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Copa das Confederações

Azarão em casa, Brasil invicto encontra Espanha e seu jogo bonito em final

Decisão da Copa das Confederações opõe Seleção Brasileira atrás de um título que afirme seus jogadores contra espanhóis movidos por um novo desafio: triunfar no Maracanã depois de ganhar tudo em cinco anos

30 jun 2013 - 06h47
(atualizado às 09h02)
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<p>Luiz Felipe Scolari disputa a final de número 30 na carreira</p>
Luiz Felipe Scolari disputa a final de número 30 na carreira
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

O único time com quatro vitórias em quatro jogos. Dono do jogador mais decisivo da competição. Promessa de apoio de mais de 70 mil nas arquibancadas. E, claro, com cinco títulos da Copa do Mundo no cartel. A Seleção Brasileira que vai ao Maracanã neste domingo, às 19h (de Brasília), tem tudo isso, mas ainda assim não tem o favoritismo para conquistar a Copa das Confederações. Tem é uma missão espinhosa: a Espanha e seu desejo de quitar a última conta pendente da geração de ouro. Justamente, vencer o Brasil.

Confira todos os vídeos da Copa das Confederações

Por isso, quando forem a campo, os espanhóis não vão colocar em jogo apenas sua invencibilidade de 29 partidas em competições oficiais. Também vão mostrar em terras brasileiras o melhor futebol do planeta nos últimos tempos. A mescla de grande técnica, inteligência tática, capacidade apuradíssima de recuperação de bola e atitude vencedora. Esses, provavelmente, os ingredientes que resumem a real favorita para a final.

<p>Iniesta, à esquerda, o melhor jogador da Espanha na Copa das Confederações</p>
Iniesta, à esquerda, o melhor jogador da Espanha na Copa das Confederações
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Brasileiros e espanhóis, porém, são adversários que pouco se conhecem. Há grandes dúvidas sobre qual estilo vai predominar, já que é o primeiro confronto entre os dois países desde 1999. Quando nem mesmo o veterano Xavi estava em campo e Ronaldo ainda era a grande estrela do Brasil. Sobretudo nos últimos cinco anos, a Espanha adotou o estilo tiki-taka, da posse de bola. O time de Luiz Felipe Scolari ainda se descobre como equipe. Em cinco meses.

Na Copa das Confederações, independente do resultado da final, Felipão conquistou os objetivos mais importantes. Repetiu a equipe em três das quatro partidas disputadas, definiu um sistema de jogo claro e, acima de tudo, constituiu união entre os 23 convocados. O público logo percebeu um time com alma e, mesmo em Belo Horizonte, com recepção normalmente fria, a Seleção encontrou calor nas arquibancadas diante do Uruguai.

Brasil x Espanha: a final dos sonhos:

O sucesso da já constituída Espanha passa por todos esses aspectos, e muito pela harmonia interna. Mesmo em momentos acirrados da rivalidade entre Real x Barcelona, Vicente Del Bosque teve habilidade diplomática e contou com a cooperação de Xavi e Iker Casillas, os principais líderes do grupo. Na mídia espanhola, também encontra conforto, um dos ingredientes dessa decisão.

<p>Neymar com Fred: experientes deixam o maior talento da equipe mais leve</p>
Neymar com Fred: experientes deixam o maior talento da equipe mais leve
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Diversos veículos de imprensa noticiaram encontros de jogadores e garotas na concentração da Espanha, o que foi negado pelo elenco, mas estaria registrado em câmeras de segurança do hotel onde se hospedaram no Recife. Revoltados pela repercussão do caso, repórteres espanhóis acusaram brasileiros de má intenção e tentativa de desestabilização. Sequer perguntaram sobre o fato em entrevistas. E acirraram uma rivalidade extracampo que estará presente na final.

Entre os jogadores, ainda assim, o clima para a decisão soa tranquilo, apesar de problemas isolados de Daniel Alves com jogadores do Real Madrid ou de Marcelo com o Barcelona. Neymar, certamente o jogador mais observado da final, já tem certo entrosamento com os futuros companheiros barcelonistas. Devem ser sete na formação de Vicente Del Bosque. O bastante para tentar a primeira Copa das Confederações na história espanhola.

Possível escalação do Brasil: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Paulinho e Luís Gustavo; Hulk, Oscar e Neymar; Fred. Treinador: Luiz Felipe Scolari

Possível escalação da Espanha: Casillas; Arbeloa, Piqué, Sergio Ramos e Alba; Javi Martínez (Fernando Torres ou Jesús Navas) e Busquets; Pedro, Xavi e Iniesta; Fàbregas. Treinador: Vicente Del Bosque.

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Fonte: Terra
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