Problema em 2010, trânsito atrasa chegada a jogo da Seleção
Quatro anos depois de uma abertura com problemas de acesso ao torcedor, o Estádio Soccer City ainda provoca dor de cabeça a quem escolhe o carro como meio de locomoção para se chegar ao local. Quem deixou a região de Rosebank, localizada a menos de 20 km distância, levou entre uma hora e meia e duas no percurso horas antes do amistoso Brasil x África do Sul.
Como resultado, as arquibancadas do estádio ainda estão vazias a cerca de uma hora da partida. Segundo a Federação Sul-Africana de Futebol, 55 mil ingressos haviam sido vendidos até o último fim de semana de um total de 90 mil colocados à venda. A movimentação no entorno do estádio também é pequena.
Palco da abertura e da final da última Copa do Mundo, o Soccer City luta contra a fama de elefante-branco principalmente com a realização de shows no local. No último fim de semana, o guitarrista Carlos Santana tocou no local.
Esportivamente, o palco recebe poucos jogos e teve como maiores públicos recentes o amistoso contra a Espanha, em novembro. Uma cerimônia em homenagem a Nelson Mandela, que reuniu chefes de estado, também foi realizada no local em setembro.
Considerado o maior legado da Copa de 2010, a rede de trens rápidos Gautrain não chega ao Soccer City. Desde o Mundial, o sistema foi ampliado com conexão à cidade de Pretória. Em 2010 a ligação era entre o aeroporto O.R. Tambo e regiões de Johannesburgo.
Um trem especial é ativado em dias de evento no Soccer City. As barreiras nas cercanias do estádio, marca de eventos-Fifa, foram utilizadas e também contribuíram para o trânsito.
Vuvuzelas
Apesar do pouco público, as vuvuzelas, marca da Copa do Mundo de 2010, já são ouvidas nas arquibancadas. O instrumento provocou muitas reclamações de jogadores por causa dos ruídos.