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Craques e torcedores

Campeão em 58 e 62, Pepe crê em Neymar e ambiente para hexa

Felipão conseguiu unir o grupo no penta, repetiu a dose na Copa das Confederações e também deve trazer o caneco desta vez, acredita o ex-ponta-esquerda

12 jun 2014 - 11h10
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O ex-ponta-esquerda Pepe (à direita) defende que a Seleção deve ter forte trabalho psicológico para ganhar a Copa em casa
O ex-ponta-esquerda Pepe (à direita) defende que a Seleção deve ter forte trabalho psicológico para ganhar a Copa em casa
Foto: Bruno Giufrida/Santos FC/Divulgação

Muito antes de Hulk e Roberto Carlos desferirem seus potentes chutes com a camisa verde e amarela, outro craque era o terror de quem se arriscava a ficar na barreira em faltas a favor do Brasil: o ponta-esquerda Pepe, que estava na Seleção campeã das Copas do Mundo de 1958 e 1962 e foi um dos destaques do célebre time dos Santos de Pelé.

Ele tinha 15 anos quando os brasileiros perderam a final de 1950. “Estava jogando bola perto de casa. Lembro que comentaram que o jogo estava empatado, mas só fiquei sabendo da derrota quando cheguei em casa. O dia seguinte foi uma segunda-feira muito triste, com o povo chateado nas ruas”, recorda.

Pepe não acredita que a história se repita neste ano. Temos um bom time, segundo ele, com destaque para a camisa 10. “Nós não temos gênios como Pelé e Garrincha, mas Neymar é um ótimo jogador. Foi muito bem no Santos e continua fazendo um grande papel no Barcelona. Conheço desde a base do Santos, é a grande esperança do Brasil.”

Treinador de vários clubes desde a década de 70 (era o técnico do São Paulo no Brasileirão de 1986, por exemplo), faz só uma ressalva à escalação de Luiz Felipe Scolari: não ter convocado o zagueiro Miranda, do Atlético de Madri, que venceu o Campeonato Espanhol e chegou à final da Liga dos Campeões. “Nesta temporada, ele jogou contra os melhores atacantes do mundo e se saiu bem, merecia uma chance”, defende.

Além de Neymar, outro trunfo brasileiro é o ambiente positivo na Seleção, avalia Pepe. O ex-ponta-esquerda lembra que Felipão conseguiu montar um grupo unido na conquista do penta, em 2002; e na última Copa das Confederações foi possível ver que este time tem a mesma qualidade.

“A Copa do Mundo é um torneio muito curto. Não se pode errar, pois o jogador fica marcado, como aconteceu com o Barbosa, goleiro da Copa de 50. É preciso fazer um trabalho psicológico muito forte no time. Mas confio que este time vai trazer o caneco e apagar o que aconteceu em 1950.”

Fonte: PrimaPagina
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