Alemães e argelinos assistiam lado a lado, na Fan Fest em Copacabana, à partida entre o time europeu e o africano que define quem irá para as quartas de final. De um lado, alemães tensos e concentrados, de outro, argelianos gritando sem parar e cantando como se estivessem no estádio. Muitos franceses que viram a partida entre a França e Nigéria permaneceram em frente ao telão, apoiando a ex-colônia.
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Juntos há 22 anos, a brasileira Teresa de Souza, 50 anos, e o alemão Herman Merz, 53, se dividiam na torcida. Enquanto Teresa fazia graça e balançava a bandeira do Brasil que trazia nas costas, Herman via o jogo tenso. "Nossa primeira Copa juntos foi a de 1994. Ele quer o tetra e eu o hexa, vamos ver quem leva", disse Teresa.
Ainda com olhos no jogo, o alemão acredita que a sua seleção terá a frieza necessária para vencer os africanos, mas se diz surpreso com a partida. "A gente pensa que a Argélia é um time fraco, mas estão fazendo um grande jogo. É um susto para a gente", diz.
Já para o argelino Ali Benlarbi, 48 anos, que trazia a bandeira do seu país nas costas, a partida era pura emoção. "Temos chance de ganhar, nem acredito", disse. Ele veio ao Brasil especialmente para a Copa e espera ver, pela primeira vez, sua seleção chegar nas quartas de final.
