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Técnico interino sofre no Campeonato Brasileiro

3 out 2018 - 15h57
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O Brasileiro de 2018 iniciou praticamente com três técnicos interinos: Thiago Larghi, do Atlético-MG, Maurício Barbieri (Flamengo) e Osmar Loss (Corinthians) – este, na verdade, assumiu o cargo após a sexta rodada. Mas, desses três, apenas Larghi continua o trabalho, no time mineiro. Os outros dois foram afastados depois de tropeços.

Esse, aliás, é um risco com o qual os interinos têm de lidar. Normalmente, eles fazem parte da comissão técnica da equipe, como auxiliares do titular. Quando há troca no comando, muitas vezes são chamados para tapar buraco.

Como a crise financeira dos clubes brasileiros é volumosa, os interinos são, em geral, testados por algumas rodadas. Se derem certo, passam a adquirir o status de técnico da equipe, mesmo que não haja nenhuma formalização disso.

Larghi é o treinador do Atlético-MG
Larghi é o treinador do Atlético-MG
Foto: Dudu Macedo / Fotoarena / Estadão

Foi o caso, por exemplo, de Larghi. Ele precisou mostrar competência em 32 jogos como interino até ser contratado em junho deste ano. Mesmo sem um time brilhante, mantém o Atlético ainda com uma pequena esperança de brigar pelo título do Brasileiro.

Já Barbieri e Loss ficaram pelo meio do caminho. O primeiro fazia parte da comissão técnica permanente do Flamengo. Foi alçado ao posto de interino para substituir Paulo Cesar Carpegiani, ao fim do Campeonato Carioca. Barbieri chegou a levar a equipe ao primeiro lugar do Brasileiro, o que motivou os dirigentes do clube a o efetivarem em junho.

Mas, depois da Copa do Mundo, o time caiu muito de rendimento e ele acabou demitido no final de setembro. Deu a vez a Dorival Júnior.

A situação de Osmar Loss guarda semelhanças com a de Barbieri. Com a saída de Fábio Carille para o futebol da Arábia Saudita, em maio, Loss passou a ser o técnico do Corinthians – ele era auxiliar de Carille. Na sua apresentação, o presidente do clube, Andrés Sanchez, disse que não o trataria como interino, mas pareceu contraditório no discurso, ao afirmar que “até a Copa do Mundo (em junho/julho)” Loss seria o treinador.

Com resultados abaixo do esperado, Loss acabou afastado do cargo e voltou a ser auxiliar, agora de Jair Ventura.

Mas nem tudo está perdido para os interinos. No Atlético-PR, Tiago Nunes passou a figurar como tal no final de junho. Conseguiu tirar seu time da zona de rebaixamento e o alçou à faixa intermediária da tabela. Ainda assim, ninguém no clube o chamou para que ele fosse efetivado. Fica mais barato tratá-lo como interino.

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Fonte: Especial para Terra
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