PUBLICIDADE
Logo do Palmeiras

Palmeiras

Favoritar Time

Oswaldo exalta elenco "japonês", mas critica Cleiton Xavier

9 jun 2015 - 19h34
(atualizado em 10/6/2015 às 10h07)
Compartilhar
Exibir comentários

Oswaldo de Oliveira não é mais técnico do Palmeiras. No adeus ao clube alviverde, o profissional evitou relacionar a queda aos jogadores, mas ressaltou: a equipe ainda estava abaixo do esperado por causa do método de trabalho dele, principalmente o meio-campista Cleiton Xavier. 

"É só pegar o gol do Inter e ver o comportamento dele (Cleiton). Estava em campo há cinco minutos. O Dudu vai na bola e é batido, aí vem ele e o Lucas, mas ele não acompanha. Os dois do Inter vêm contra o Lucas e ele não consegue chegar, e só estava em campo há cinco minutos", analisou Oswaldo.

Oswaldo elogia Paulo Nobre e dá explicações sobre C. Xavier:

"Que isso o motive para corrigir esses erros. Isso de fechar esses cruzamentos na area. Um jogador de meio tem que fazer esse trabalho com eficiência, não pode ser apenas atacante, tem que marcar também", analisou Oswaldo, usando o empate por 1 a 1 contra o Internacional como exemplo.

Mesmo com a crítica, Oswaldo ainda exaltou a importância que o armador terá no futuro no Palmeiras, e como as suas sucessivas lesões atrapalharam a sua evolução. "Jogador não é uma peça. Esse menino passou sete anos na Ucrânia, voltou, estava se preparando e se machucou, voltou e se machcuou de novo. Não estava preparado ainda", comentou.

Cleiton Xavier era um desejo antigo do presidente Paulo Nobre, mas ainda não conseguiu se firmar no retorno ao Palmeiras. O jogador já sofreu duas lesões e não consegue ganhar uma sequência na equipe titular. O exemplo do meia é um dos que faz Oswaldo analisar que o time ainda chegaria no pico técnico desejado. Na visão do comandante, o estilo de jogo dele exige muito fisicamente, e demora para os jogadores renderem o máximo.

Oswaldo elogiou trio, mas critica inicio de Cleiton no Palmeiras
Oswaldo elogiou trio, mas critica inicio de Cleiton no Palmeiras
Foto: Leonardo Benassatto / Futura Press

“Jogador tem que aprender, tem que sentir, para depois criar calo e crescer. Há uma intensidade de trabalho. Atacar e defender na intensidade que quero é difícil, principalmente quando a gente recebe muitos atletas em pouco tempo. Mas tinha um grupo muito japonês, trabalhadores, que não reclamavam muito. Não jogo nas costas dos atletas", disse. 

Até por isso Oswaldo admite que os melhores no elenco nos seis meses de Palmeiras foram aqueles que jogaram com ele no Botafogo. Lucas, Gabriel e Rafael Marques foram titulares absolutos no período.

Gabriel teria se emocionado com saída de Oswaldo
Gabriel teria se emocionado com saída de Oswaldo
Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras / Divulgação

"Alguns outros jogadores tiveram regularidade. O Robinho fez grandes partidas. O Lucas, o Gabriel e o Rafael (Marques) provam no respeito do meu trabalho, estiveram comigo no Botafogo e estavam calejados. É normal que rendessem mais e os outros estavam no caminho deles. Alguns estavam se aproximando mais rápido, pois trabalharam desde o inicio e não tiveram lesões", analisou.

Oswaldo sempre se destacou por ter uma relação muito forte com os atletas, até por isso ele admite que o momento mais difícil da saída foi a despedida do elenco. "É chato, o jogador fica acabrunhado. Na verdade, é a porção mais sensível essa parte mais afetiva que é a relação com os jogadores", comentou ele.

Oswaldo: "pressão desequilibra dirigentes do Palmeiras":

"Sempre fiz questão de falar que não tenho amigos dirigente, empresários, na imprensa, nas organizadas, mas tenho amigos jogadores. Eles suam para mim, se deixam convencer para o meu trabalho. É ruim (a despedida) principalmente jogadores que começaram comigo. O Arouca e o Gabriel principalmente", encerrou Oswaldo de Oliveira.

 

Oswaldo defende trabalho: "objetivos seriam alcançados":
Fonte: EFuroni Conteúdo Editorial
Compartilhar
Publicidade
Publicidade