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Análise: Um primeiro turno de alternativas e com a presença do torcedor

Poucos jogadores negociados para a Europa, a chegada de técnicos estrangeiros e presença da torcida nos estádios faz do Brasileirão um campeonato equilibrado

16 set 2019 - 04h41
(atualizado às 07h29)
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Flamengo, Santos e Palmeiras sustentaram a liderança desse primeiro turno do Brasileirão, atrapalhado pela Copa América. O trio encheu de esperança seus torcedores, e também conseguiu levar mais gente ao estádio. Então, se tivesse de apontar apenas um fato marcante das 19 rodadas iniciais da disputa, apontaria a possibilidade de ganhar o título de mais de um time, na verdade, desses três até agora.

Isso mostra certo equilíbrio do futebol brasileiro. Mas há outras características marcantes dessa primeira parte do torneio. Vendemos pouco para a Europa, o que significa que os times conseguiram segurar seus jogadores. Aprendemos com dois técnicos estrangeiros: Jorge Jesus, do Flamengo, e Jorge Sampaoli, do Santos. Sobretudo sobre coragem. São técnicos reféns do futebol ofensivo.

Há de se destacar ainda a força do futebol paulista, com os quatro grandes de São Paulo nas primeiras colocações, atrás apenas do líder Flamengo.

A torcida vem fazendo sua parte, apesar dos ingressos caros. Isso é interessante. Num país economicamente cheio de problemas, o futebol alegra muita gente. Os estádios andam cheios, principalmente nos jogos das equipes que se destacam na competição. O torcedor anda acreditando mais no seu time.

O puxão de orelha vai para os clubes que abandonaram o Brasileiro em detrimento de outros torneios, como Libertadores e Copa do Brasil, como o Grêmio. E para os homens do apito e do VAR.

Estadão
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