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Lembre 8 momentos bons e ruins da parceria do Flu com Unimed

10 dez 2014 - 13h54
(atualizado às 14h47)
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Há quem acredite que brigas e divergências são comuns e até saudáveis para qualquer relacionamento. São inevitáveis, mas podem fazer o casal evoluir. Essa ideia é questionável, mas pode ser aplicada ao casamento entre Unimed e Fluminense. Ao longo dos 15 anos de parceria, eles tiveram muitos bons e maus momentos. Resta concluir se isso realmente fez bem ao clube.

A princípio, a Unimed salvou o Fluminense do fundo do poço, já que o time tinha caído para a Série C durante a década de 90. Depois vieram títulos importantes, mas também muitas confusões e polêmicas. A parceria acabou em baixa, após um vexame em 2013 e decepções em 2014. Mas isso não pode apagar o que aconteceu antes.

Relembre oito bons e maus acontecimentos da parceria e tire suas conclusões:

Criação e consolidação de ídolos

Fluminense espera reeditar dupla Conca e Fred, campeã brasileira em 2010
Fluminense espera reeditar dupla Conca e Fred, campeã brasileira em 2010
Foto: Getty Images

A Unimed sempre gostou de contratar astros, então virou comum ver grandes jogadores serem repatriados pelo Fluminense. Fred, Darío Conca e Deco são os principais exemplos, já que eram muito caros e conseguiram sucesso. Além deles, é possível citar ainda jogadores mais baratos, mas que ficaram muito valorizados no time, como Diego Cavalieri, Thiago Neves e Washington.

Crescimento do Centro de Treinamento

Principal estrutura do Fluminense, o CT de Xerém foi criado em 1983, mas passou por uma grande reformulação em 2007. É importante para as categorias de base e atualmente conta com seis campos de treinamento, um de jogo, prédio administrativo, concentração e o Hotel Concentração Telê Santana.

Campeonatos Cariocas

Quando o Fluminense começava a se reerguer, em 2002, conquistou um Estadual, que teve pouca importância na época por causa de problemas com a Rede Globo, mas foi importante para resgatar o orgulho tricolor. Depois vieram conquistas em finais contra Volta Redonda (2005) e Botafogo (2012).

Copa do Brasil de 2007

Após ter sido vice-campeão da competição em 2005, o Fluminense lavou a alma. O time aproveitou uma edição em que muitas surpresas avançaram e foi campeão sem enfrentar times grandes. Bateu o Figueirense na final e começou a construir o time que faria outras boas campanhas.

Vice-campeão na Copa Libertadores de 2008

Ainda que os torcedores não gostem de lembrar dessa decepção, é preciso valorizar a participação do time. O Flu chegou muito perto do título e só perdeu nos pênaltis para a LDU.

Vice-campeão na Sul-Americana de 2009

Antes de golear o Olaria por 6 a 2 neste domingo, o Fluminense foi homenageado e recebeu a faixa de campeão brasileiro de 2010.
Antes de golear o Olaria por 6 a 2 neste domingo, o Fluminense foi homenageado e recebeu a faixa de campeão brasileiro de 2010.
Foto: Wallace Teixeira/Photocamera / Divulgação

Entra no mesmo critério da Copa Libertadores: em uma competição que merece ser mais valorizada, o Flu eliminou times como Universidad de Chile e Cerro Porteño-PAR. O problema foi perder na decisão para a LDU novamente, inclusive com goleada por 5 a 1.

Campeonato Brasileiro de 2010

O Fluminense não era campeão brasileiro desde 1984 e teve que esperar até a última rodada para confirmar a taça. Cruzeiro e Corinthians tinham chances, mas o time tricolor venceu o Guarani por 1 a 0 e foi campeão. Darío Conca teve atuações impressionantes na temporada e foi decisivo.

Campeonato Brasileiro de 2012

Dessa vez a conquista foi mais tranquila, com três rodadas de antecedência. O título foi comandado por Fred, artilheiro da competição com 20 gols. Foi a última grande conquista do casamento entre Fluminense e Unimed.

Renato Gaúcho

Renato Gaúcho orienta jogadores do Fluminense
Renato Gaúcho orienta jogadores do Fluminense
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Desde 2002, Renato Gaúcho se tornou o técnico preferido da Unimed. Ele passou pelo clube cinco vezes e teve razoável sucesso, mas também se tornou símbolo de divergências: mesmo quando a diretoria não queria contratar o treinador, Celso Barros usava a influência da empresa para colocá-lo no time.

Desastroso quadrado mágico

Em 2004, a Unimed resolveu bancar as contratações de Edmundo, Ramon e Roger para formar um quadrado com Romário na frente. Mas nenhum deles estava no auge, sofreram com problemas físicos e não fizeram nada marcante. O time ficou em 9º no Campeonato Brasileiro.

Cuca ou Muricy?

As divergências entre Unimed e Flu sobre técnicos foram muito comuns e sempre ficaram públicas. Em 2010, Cuca tinha salvado o time do rebaixamento na temporada anterior, então a diretoria queria mantê-lo. Mas a Unimed resolveu investir mais e contratar Muricy Ramalho.

Ratos

No treino do Fluminense de sexta-feira, nas Laranjeiras, um rato caiu de um telhado e atraiu a atenção de quem acompanhava a atividade no campo
No treino do Fluminense de sexta-feira, nas Laranjeiras, um rato caiu de um telhado e atraiu a atenção de quem acompanhava a atividade no campo
Foto: Carlos Moraes / O Dia

Muricy foi campeão no Fluminense, mas também protagonizou divergências com a Unimed. O que irritou especialmente foi quando ele denunciou um problema inusitado na estrutura: a existência de ratos nas dependências do clube. O fato foi comprovado, e o CT do Fluminense teve que passar por inspeção

Abel ou Luxemburgo?

Foi o caso mais evidente de interferência da Unimed no futebol do Fluminense. Em 2013, antes mesmo do técnico Abel Braga sair, a empresa começou a negociar com Vanderlei Luxemburgo. Depois que houve uma derrota para o Grêmio, em julho, aconteceu a troca, apesar da diretoria ter ficado contrariada.

Última queda de braço

Celso Barros, presidente do patrocinador do Fluminense, apresenta Muricy Ramalho como novo técnico do clube tricolor
Celso Barros, presidente do patrocinador do Fluminense, apresenta Muricy Ramalho como novo técnico do clube tricolor
Foto: Photocamera/Marino Azevedo / Divulgação

Ainda que nenhuma das partes possa confirmar, o principal motivo para a saída da Unimed é a divergência entre o presidente do clube, Peter Siemsen, e o dono da Unimed, Celso Barros. Ao longo do ano, eles trocaram diversas acusações. O mandatário queria que o Flu tivesse mais autonomia no futebol. Já Barros alega que Siemsen não honra acordos entre eles e faz cobranças indevidas. Para piorar, parte da oposição no Fluminense ainda queria o fim do contrato com a Unimed.

Rebaixamento moral

Após montagem errada do elenco, troca de treinadores e desentendimentos fora de campo, o Fluminense praticamente caiu para a Série B do Campeonato Brasileiro. O rebaixamento só não aconteceu porque a Portuguesa foi punida pelo STJD, após muitas briga nos tribunais. O caso ainda está sendo investigado pelo Ministério Público, pois há suspeita de corrupção.

CT Celso Barros

Desde 2013, o Fluminense tem um terreno e um planejamento para construir um novo centro de treinamentos. As obras sofreram muitos atrasos e agora a previsão é que tudo esteja pronto em 2016. A ideia inicial era batizar o local como CT Celso Barros. Agora provavelmente o presidente Siemsen vai pensar em outro nome.

Fonte: Terra
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