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Flu nega participação em tapetão e critica comoção por "Davi e Golias"

13 dez 2013 - 19h03
(atualizado às 19h47)
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<p>Peter Siemsen disse que não será um demérito jogar a Série B</p>
Peter Siemsen disse que não será um demérito jogar a Série B
Foto: Daniel Ramalho / Terra

O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, negou nesta sexta-feira que o clube carioca tenha tido qualquer participação na denúncia ao STJD a respeito da escalação do meia Héverton, da Portuguesa, atleta que teria jogado a última rodada do campeonato brasileiro de forma irregular. Ele disse ter ficado surpreendido com toda a situação e ressaltou que, mesmo que o tricolor permaneça na Série A, o clube acabará sendo punido, já que será questionado o ano inteiro

“Criou-se comoção de briga de Davi e Golias. Espera aí, o Golias não está nem envolvido no negócio. Não queremos que se crie ambiente hostil ao Fluminense”, afirmou, em entrevista coletiva.

Para Siemsen, o Fluminense, diante da repercussão negativa do episódio, está sendo prejudicado de forma indevida. Ele opinou que a Portuguesa descumpriu a regra e deve ser punida. Salientou, no entanto, que o Fluminense está pronto para aceitar qualquer decisão do tribunal. O Fluminense não terá nenhum problema em disputar a série B, afirmou Siemsen.

Dirigente acha que Portuguesa não vai recorrer à Justiça comum:

“O Fluminense trabalha com o bom senso. Respeitará a decisão da Justiça. Jogar a Série B não macula a instituição. Não seria demérito nenhum”, declarou o presidente.

Quando questionado se o Fluminense poderia recorrer de uma possível decisão a favor da Portuguesa, Siemsen saiu pela tangente e afirmou que cabe ao departamento jurídico do clube analisar a situação.

“O Fluminense não vence nem perde, porque ele não participa dessa disputa. Imagina se invertêssemos a situação, será que haveria essa comoção? Será que se falaria em justiça? Quer se discutir o que, justiça divina? Com as próprias mãos, só porque o Flu entrou na Copa João Havelange lá atrás?”, comentou.

Siemsen lembrou que o Fluminense teve situações parecidas, durante o campeonato, a respeito da possibilidade de escalar jogadores que haviam sido julgados, e se resguardou, cumprindo a regra prevista. Para o presidente tricolor, se o caso tivesse ocorrido no meio do campeonato, não haveria a grande polêmica que foi criada.

O dirigente recordou ainda outras situações em que decisões fora dos gramados mantiveram o Fluminense na primeira divisão, ainda que o clube tenha sido rebaixado dentro de campo. Em1996 e 2000, o tricolor não teve nenhuma influência nas mudanças, e apenas cumpriu o que foi determinado, destacou o presidente. Ele aproveitou para criticar a atitude do ex-presidente Álvaro Barcellos, que comemorou a permanência do clube na Série A, em 1997, estourando uma garrafa de champagne.

“O presidente teve atitude que foi uma vergonha nacional. Mas foi conduta dele. É uma injustiça marcar o Fluminense pela atitude de um indivíduo”, opinou.

Sobre a posição do Flamengo, que em nota oficial fez críticas indiretas ao Fluminense, o presidente tricolor evitou polêmica e disse que não iria comentar a respeito de clubes que não estão envolvidos na questão que define quem será rebaixado.

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Fonte: Terra
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