Diniz exalta conexão com Ganso, do Fluminense: 'Em genialidade, não perde para ninguém'
Em entrevista ao 'Charla Podcast', treinador destaca qualidade do meia, que segue afastado dos gramados em virtude de uma leve miocardite
Atualmente sem clube desde que deixou o Cruzeiro, Fernando Diniz concedeu entrevista ao Charla Podcast e relembrou sua marcante passagem pelo Fluminense. Assim, durante a conversa, o treinador fez questão de citar a conexão que tem com Paulo Henrique Ganso e exaltar a qualidade do camisa 10, que foi importante nas conquistas da Libertadores e Recopa.
"O Ganso também precisa de ajuda, eu também preciso de ajuda. Foi uma questão de conexão. Eu tenho uma conexão muito forte com o Ganso, ele sabe disso. De gostar mesmo, de se preocupar. Eu acho que foi um dos caras mais diferentes que apareceram no futebol mundial nos últimos anos. Ele é diferente mesmo. Falei lá em 2019: "O Ganso é genial, um gênio. Tem o Xavi, o Iniesta na Espanha. Em genialidade, não perde para ninguém". Se tivesse sido mais ouvido na base, teria jogado duas, três Copas do Mundo. O Ganso ia ganhar, o futebol ia ganhar, o Brasil ia ganhar. O Ganso é monstruoso", disse.
"O que aprendemos na base com caras com o Ganso? Se você é talentoso, não precisa trabalhar tanto. Os burrinhos correm e você pensa. Aí você ensina o cara talentoso que precisa trabalhar. Até os artistas, pintores, trabalham. Cada um dentro de sua característica. O futebol foi mudando e hoje não permite ninguém ficar parado. O Ganso, até hoje a gente ri disso. Em 2019, quando veio pro Fluminense, falou que estava treinando na praia com seu personal. Eu: "Poxa, você tá correndo na praia, por que não corre no campo pra marcar?" Até hoje a gente dá risada disso", acrescentou.
Relações com outros jogadores
De acordo com o comandante, o meio-campista é genial e não perde neste quesito para ninguém. Vale lembrar que o jogador está afastado dos gramados por causa de uma leve miocardite e fará novos exames em 26 de fevereiro. Além disso, ele relembrou as relações com outros jogadores, como John Kennedy, que atualmente defende o Pachuca, do México.
"Eu conversei com o John Kennedy mais de 50 vezes. Era quase todo dia. Às vezes não fazia, acertava, errava. É um processo de construção. Eu também tenho um limite. Queria ter ajudado mais ele. Quando eu cheguei em 2022, coloquei para jogar, entrou um pouco. Nesse sentido, começou a dar problema, coloquei ele no sub-23, depois para o sub-20, e aí eu construí uma ida dele para a Ferroviária. Foi bem no Paulista, voltou, o time estava bem, fui colocando aos poucos e ele foi indo. Vira e mexe ele dava trabalho. Tem uma instabilidade. Precisa de ajuda. Assim, talvez a gente não consiga oferecer a ajuda que ele precisa, mas precisamos nos esforçar", explicou.
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