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Fluminense vive inferno astral neste início de ano

Por atraso de salários, jogadores tricolores fizeram paralisação e decidiram não treinar

20 fev 2019 - 08h49
(atualizado às 08h49)
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Superado pelo Vasco dentro e fora de campo na decisão da Taça Guanabara, em crise politica que quase resultou na votação de impeachment de seu presidente, Pedro Abad, e agora diante de outro vexame – a paralisação por um dia (na terça, 19) de seus jogadores por causa de atraso nos salários. Para piorar, há ainda o registro de uma briga pública com a concessionária que administra o Maracanã, em razão de uma dívida do Tricolor de cerca de R$ 1 milhão, e uma ação no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) do Rio que pede a expulsão do clube do Campeonato Carioca.

Presidente do Fluminense, Pedro Abad
Presidente do Fluminense, Pedro Abad
Foto: Armando Paiva/Agif / Gazeta Press

Resumindo, o início de ano do Fluminense está recheado de más notícias. Tudo isso deixa em alerta seus torcedores e expõe a possibilidade real de uma nova temporada de insucessos.

O gesto dos jogadores teve enorme repercussão e provocou mal-estar no clube, com constrangimento do técnico Fernando Diniz e do diretor executivo de Futebol, Paulo Angioni.

A manifestação se deu logo depois de outro desgaste – a perda da Taça Guanabara (derrota para o Vasco por 1 a 0) - e o fracasso duplo do Fluminense em tentar alocar sua torcida no setor sul do Maracanã, no clássico de domingo (17), e impedir, na sequência, que a decisão do primeiro turno do Carioca contasse com a presença de público.

Em meio à disputa paralela com o Vasco, sobre que lugar do Maracanã deveria ser ocupado por suas torcidas, outro problema veio à tona – a concessionária responsável pela gestão do estádio divulgou que o Fluminense lhe deve em torno de R$ 1,2 milhão – o clube reconhece a dívida, mas contesta o valor – calcula que essa quantia é de aproximadamente R$ 900 mil.

Quanto à ação no TJD, devido à atitude do Fluminense de recorrer à Justiça comum para que o Maracanã mantivesse portões fechados, é muito provável que ela não dê em nada – tal a força do clube no Rio, em que pese ter infringido a legislação esportiva.

Como contrapartida a todo esse ‘inferno astral’, o time vai ter a estreia de Paulo Henrique Ganso na sexta-feira, contra o Bangu, no início da Taça Rio (o segundo turno do Carioca). O novo reforço já deve ter notado que tem um piano de caudas longas para carregar nas costas.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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