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Interditado por tempo indeterminado, Engenhão ainda não tem solução

26 mar 2013 - 19h19
(atualizado às 19h33)
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<p>Paes observou ser inadmissível que um estádio construído inaugurado há apenas seis anos apresente um problema estrutural desse porte</p>
Paes observou ser inadmissível que um estádio construído inaugurado há apenas seis anos apresente um problema estrutural desse porte
Foto: JP Engelbrecht / Divulgação

Interditado a partir desta terça-feira, o Engenhão ainda não tem qualquer previsão de reabertura, e nem mesmo há qualquer solução definida para sanar o problema da cobertura do estádio. Segundo o prefeito Eduardo Paes, três laudos respaldaram a decisão de fechar o estádio, porque havia risco de danos aos frequentadores. Paes não deu detalhes técnicos do problema do estádio, mas informou que há falhas estruturais e de projeto na cobertura do Engenhão.

“Já amanhã não poderemos realizar nenhum jogo no estádio. Temos o problema diagnosticado, mas ainda não foi apresentada solução. Há ideias conceituais, e pedi que haja uma solução na maior brevidade possível”, afirmou Paes, em entrevista coletiva, após reunião com dirigentes dos clubes do Rio.

“Se nos derem uma solução que dure um mês, vamos aguardar esse tempo. Se levar um ano, vamos esperar isso”, acrescentou.

O prefeito observou ser inadmissível que um estádio construído inaugurado há apenas seis anos apresente um problema estrutural desse porte, e informou que vai apurar as causas do problema para que culpados pelos problema sejam apontados.

Se for verificado realmente que o problema é estrutural, a responsabilidade seria das construtoras. Se a falha for estrutural, a prefeitura será apontada como responsável. “Isso tudo vai ser apurado para que pessoas possam responder pelos eventuais equívocos”

O Engenhão começou a ser construído em 2003, pela construtora Delta. No final da obra, quando a cobertura seria colocada, a construtora alegou que não teria condições de complementar a obra, e abandonou a obra. A Delta é a construtora do empresário Fernando Cavendish, acusada de ligações com o esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

As construtoras OAS e Odebrecht assumiram, então, a obra. Segundo Paes, elas colocaram, no contrato, uma cláusula de que não se responsabilizariam pelo projeto. “A responsabilidade seria do município. Isso foi acertado pelo meu antecessor [o ex-prefeito Cesar Maia]”, comentou Paes. 

Ainda não está definido se os jogos entre Fluminense x Macaé e Botafogo x Friburguense, agendados, respectivamente para amanhã e quinta-feira, no estádio, será adiado, ou alterado para outro dia, assim como toda a rodada. Dirigentes dos clubes se reunirão agora à noite, na federação de Futebol do Rio (Ferj) para definir o que será feito.

“Vamos nos reunir na federação para traçar estratégia para ver qual é o melhor caminho. Se vai adiar rodada, se vai transferir o jogo. Existem várias possibilidades”, explicou o presidente da Ferj, Rubens Lopes.

Fonte: Terra
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