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Flamengo, sem surpresa, entrega Brasileiro ao Palmeiras. Tirem Filipe Luís!

Para Roberto Assaf, colunista do Jogada10, a derrota para o Fortaleza ratifica sua opinião de que o Flamengo é mal comandado

25 out 2025 - 23h19
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Samuel Lino,um dos muitos jogadores abaixo da crítica contra o Fortaleza. 
Samuel Lino,um dos muitos jogadores abaixo da crítica contra o Fortaleza.
Foto: Gilvan de Souza/Flamengo / Jogada10

O roteiro traçado aqui neste espaço, contrariando a maioria esmagadora da mídia, virou realidade, com o Flamengo, caindo aos pedaços. Sem direção técnica, no sentido amplo, como temos destacado, praticamente entregou o Brasileiro ao Palmeiras, ao ser derrotado pelo Fortaleza, 1 a 0, no Ceará. Um daqueles jogos que você não consegue ver, sequer torcer, ou alimentar alguma esperança. O clube paulista - creiam - não está em momento algum preocupado com o Rubro-Negro, pois tem a certeza absoluta que será o campeão. E com rodadas de antecedência.

A solução é sacar Filipe Luis. Com ele, as duas competições vão - na prática já foram - para o espaço. Mas como o cidadão não sairá, por ora, e por várias razões, assistiremos mais duas conquistas dos paulistas. Aí sim - na eliminação pelo Racing, em Avellaneda - perceberão que havia a necessidade de demitir o clone de Rinus Michels e contratar um técnico de verdade.

A quantidade de erros do Flamengo de 2025 é espantosa, quando se trata de um clube gigante, com infraestrutura de europeu, um elenco caríssimo, que recebe em dia, e uma torcida fiel e presente. O desespero de todos já está evidente desde os empates lamentáveis com Vasco e Grêmio no Maracanã. E a prioridade era o Brasileiro… Tudo é sempre prioridade para o Flamengo.

Samuel Lino,um dos muitos jogadores abaixo da crítica contra o Fortaleza. 
Samuel Lino,um dos muitos jogadores abaixo da crítica contra o Fortaleza.
Foto: Gilvan de Souza/Flamengo / Jogada10

Este Flamengo é um time comum

Vale destacar que o prejuízo - como já dissemos dezenas de vezes - não é necessariamente do torcedor, que fica aborrecido após os fracassos, mas vai cuidar da vida, e sim dos interesses que giram entre a direção e os patrocinadores, que são muitos e valiosos, e que perderão faturamento e prestígio, além das cobranças que virão. Na realidade, o mais incrível é que o torcedor se deixa iludir pela propaganda - jornal, rádio, TV, internet - da mídia, que vive de audiência, e lota em sequência o Maracanã, sem perceber que o Flamengo é um time comum, que acumula um punhado de resultados medíocres, que vence eventualmente jogos no limite, por contagens apertadas, quase sempre suportando pressão dos adversários, dentro e fora de casa, obtendo resultados - não é exagero - milagrosos.

Jogos como este com o Fortaleza- contra  adversários fracos, brigando contra rebaixamento - são terríveis. Pois além da eterna presunção geral de que a partida será tranqüila, há a inexperiência do treinador, que encosta jogadores importantes, e lota o banco de juniores, deixando uma provável situação negativa sem opções.

Decepção contra o Fortaleza

O Flamengo começou sem levar perigo ao Fortaleza, e pior, oferecendo contra-ataques ao adversário, que abriu o placar num destes, aos 11 minutos, com Breno Lopes, em chute rasteiro à esquerda de Rossi. Na realidade, não houve mudança ao longo do primeiro tempo. O time carioca trocava passes, quando não errava, foram muitos deles, não ameaçava os cearenses, e continuou sofrendo quando a equipe local saía com velocidade. A única chance que o Flamengo teve para empatar foi numa cobrança de falta, à frente da área, que Samuel Lino - o Caldeira do Século XXI - chutou na barreira. Todos os setores do Rubro-Negro foram mal. Qualquer um poderia perceber que os cariocas não tinham a menor noção de como criar algo de positivo.

Cadê as alterações no intervalo, Filipe Luís?

O intervalo era o momento de fazer mudanças radicais. Mas o técnico, como era previsto, e ocorre habitualmente, não tomou providências. O Flamengo voltou para a etapa final como se estivesse treinando, permitindo ao Fortaleza ter a bola e buscar mais gols. Aos oito minutos, enfim, uma troca: Luiz Araújo substituiu Bruno Henrique. E nada ocorreu em sequência, pois o treinador não consegue mexer na estrutura geral, ou seja, não tem capacidade para modificar resultados. Como não havia alternativa, o cidadão trocou, aos 21, Plata e Samuel Lino respectivamente por Wallace Yan e Michael. A mediocridade continuou impressionando: o tempo foi passando, e parecia que o Flamengo aguardava burocraticamente o fim do compromisso para descansar.

Até que o time notou que a partida estava acabando e que o título caminhava para o brejo. O Fortaleza, já meio cansadão, recuou, e deixou o Flamengo, em completo desespero, forçar o empate. O problema é que com a tragédia consumada a dificuldade para construir algo fica complicado. E nada mais dá certo.

Filipe Luis fica até quarta? Ele não sairá agora. Só após as eliminações.

(*)  As opiniões do colunista não indica, necessariamente, as opiniões  do Portal

Jogada10
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