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Esportes Aquáticos

Estrela canadense cumpre missão em Montreal, mas pode perder Rio 2016

15 ago 2013 - 08h41
(atualizado às 08h41)
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<p>Valerie Grand&#39;Maison venceu os 100 m borboleta na categoria S13</p>
Valerie Grand'Maison venceu os 100 m borboleta na categoria S13
Foto: Getty Images

O Parc Jean-Drapeau foi à loucura às 20h25 (de Brasília) de quarta-feira: Valerie Grand’Maison conquistou sua primeira medalha de ouro no Mundial Paralímpico de Natação disputado em Montreal, no Canadá. Estrela local, a canadense venceu os 100 m borboleta S13, para atletas com limitação visual. A missão foi cumprida. Talvez o público brasileiro não tenha chance de vê-la, já que ela não sabe se tentará a Paralimpíada do Rio 2016.

“Vamos levar um ano de cada vez. Isso é tudo que eu posso dizer”, disse Valerie à reportagem do Terra. “Mas você vai estar lá?”, foi a pergunta. “Não tenho certeza”, afirmou, franzindo o rosto. “Estou analisando meu futuro e ainda vou escolher qual caminho vou seguir. Isso é tudo que eu posso dizer até agora”, explicou, já entre sorrisos.

As razões que podem leva-la à aposentadoria aos 24 anos são diversas, mas passam pela necessidade de construir um futuro além do esporte. Depois da Paralimpíada de Londres, na qual conseguiu duas medalhas de prata, Valeria manifestou à imprensa canadense o desejo de fazer faculdade de medicina. Além disso, ela tem interesses diversos como yoga, corrida, academia e até a ballet.

Em Pequim 2008, Valeria teve mais destaque: conquistou três medalhas de ouro e duas de prata. Em Montreal, competiu como a dona da casa, uma pressão dura para qualquer um. “Ser campeã em casa é incrível, eu estou tão feliz. Quando toquei a parede, olhei para o público, e foram eles que trouxeram até aqui. Estou tão agradecida pelo apoio. Essa é a minha piscina, eu treino aqui, então é muito especial”, afirmou.

Dentro de casa, Valerie já havia conseguido uma prata nos 200 m medley S13, prova da qual é a detentora do recorde mundial. “Agora eu consegui a medalha de ouro, então a pressão está um pouco menor. Eu consigo senti-la ainda porque ainda tenho outras provas, mas não tenho mais nada a provar. Vou fazer por mim mesma. Eu só quero continuar seguindo em frente”, disse a canadense, sem saber se isso pode leva-la à próxima edição da Paralimpíada.

O repórter viajou a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte: Terra
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