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Precisando de gols, Espanha admite tocar menos e atacar mais

15 jun 2014 - 11h51
(atualizado às 11h57)
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<p>Um dos s&iacute;mbolos do toque de bola espanhol no meio-campo, Xabi Alonso admitiu que time precisa partir mais para o ataque</p>
Um dos símbolos do toque de bola espanhol no meio-campo, Xabi Alonso admitiu que time precisa partir mais para o ataque
Foto: AP

A derrota por 5 a 1 sofrida para a Holanda não foi um golpe duro apenas na autoestima dos jogadores espanhóis, mas também em suas chances de classificação no Grupo B da Copa do Mundo: com um saldo de quatro gols negativos, os atuais campeões precisam de uma recuperação grande na próxima quarta-feira, contra o Chile, no Maracanã. E para buscar as bolas na rede necessárias, os meio-campistas da seleção do toque de bola já admitem mudar o estilo e partir para o ataque com mais urgência.

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"Sabemos da necessidade que temos", disse o volante Xabi Alonso. "Temos jogadores de diferentes perfis, diferentes qualidades, e provavelmente teremos que atacar um pouco mais. Mas temos que ser inteligentes para não cair nas facilidades que o Chile nos dará. Podemos combinar os dois estilos, controle de bola com mais agressividade. Certamente o treinador está pensando nisso".

Alonso foi titular no desastre em Salvador e formou o meio-campo com Xavi e Busquets. Nas pontas, Iniesta e David Silva também afunilavam o jogo e ajudavam a Espanha a manter a posse de bola com incessantes trocas de passe. Apenas Diego Costa, mais à frente, buscava se infiltrar na zaga holandesa. Os espanhóis dominaram a bola como sempre e conseguiram criar algumas chances de gol, mas foram demolidos pela velocidade dos contragolpes puxados por Robben.

Um dos jogadores que pode mudar isso é Cesc Fabregas, meia ofensivo que tem por característica projetar-se mais para o ataque do que seus colegas que iniciaram o jogo com a Holanda. O atleta, que não conseguiu se adaptar completamente ao jogo do Barcelona e acertou seu retorno ao veloz Campeonato Inglês para defender o Chelsea, também afirma que a Espanha precisa mudar seu estilo e buscar gols contra o Chile.

"Não há um só jeito de jogar futebol, podemos ganhar de outros modos. Nós somos caracterizados pelo bom toque, por controlar bem os jogos, mas há momentos em que temos que atacar, ganhar. O rival, pela maneira que joga, é muito valente. Não digo que temos que trocar de jogadores, mas temos que ser valentes e atacar mais se quisermos ganhar", analisou Fabregas.

O estilo da Espanha não rende muitas goleadas – a exceção mais importante foi na final da Eurocopa de 2012, quando o time aplicou 4 a 0 na Itália, mas o placar elástico só foi construído depois que os rivais ficaram com um a menos, após a lesão de Thiago Motta. Na última Copa do Mundo, por exemplo, os espanhóis foram campeões vencendo suas quatro partidas no mata-mata por 1 a 0, contra Portugal, Paraguai, Alemanha e Holanda. Contra o Chile, isso precisará mudar para que as chances de chegar às oitavas de final não se tornem mínimas.

Fonte: Terra
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