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Espanha conclui julgamento de 'falsos deficientes' da Paralimpíada-2000

15 out 2013 - 01h44
(atualizado às 02h51)
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O ex-chefe da Federação Espanhola de Esportes Paralímpicos, Fernando Martín Vicente, foi multado em 5,4 mil euros (cerca de R$ 16 mil) pelo caso dos "falsos atletas deficientes", denunciado em 2000 e até hoje considerado um dos maiores escândalos da história do esporte. Os outros 18 acusados de participar da farsa, que levou à cassação do ouro do time de basquete do país nos Jogos Paralímpicos de Sydney, foram absolvidos. As informações são do jornal El País.

Equipe de basquete recebe medalhas de ouro após campanha avassaladora. Meses depois, denúncia apontou que dez dos doze atletas da delegação não eram deficientes
Equipe de basquete recebe medalhas de ouro após campanha avassaladora. Meses depois, denúncia apontou que dez dos doze atletas da delegação não eram deficientes
Foto: Youtube / Reprodução

Na ocasião, a equipe paralímpica espanhola conquistou o ouro no basquete masculino de forma avassaldora. Com ao menos 15 pontos de diferença em todos os jogos, voltaram para o país como heróis. 

Meses depois, em novembro de 2000, o escândalo veio à tona quando Carlos Ribagorda, jornalista e membro do time, afirmou, em matéria da revista Capital, que ele e outros atletas da delegação não tinham nenhuma deficiência, mas participaram da trama em um projeto da federação para "obter grandes resultados e ganhar melhores patrocínios".

Segundo Ribagorda, além da equipe de basquete, representantes espanhóis em esportes como tênis de mesa e natação também teriam competido irregularmente.

O único caso comprovado, no entanto, foi o do time de basquete, que fraudou exames de dez dos doze jogadores da delegação. Na volta ao país, já sob denúncias de alguns jornalistas, os atletas foram orientados a "cultivar barbas" e usar bonés para não levantar suspeitas".

O dirigente máximo da federação, que reconheceu a trapaça e pediu desculpas abertamente em uma carta, foi condenado por falsificação e fraude. A promotoria pediu dois anos de prisão, porém, como o processo começou há 13 anos e só fui concluído neste mês, a Defesa conseguiu livrá-lo da sentença por "atraso injustificado da Corte".

Martín Vicente foi o único condenado individualmente, mas a Federação também será obrigada a devolver 142 mil euros (cerca de R$ 421 mil) ao governo por subsídios obtidos na época com atletas não-deficientes.

Depois do escândalo, o basquete para deficientes intelectuais foi excluído do programa paralímpico.

Fonte: Terra
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