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Neymar

Juiz ainda vai analisar acusação de estupro contra Neymar

Magistrado vai analisar solicitação do MP e investigação da polícia - os dois órgãos não viram provas de crime

9 ago 2019 - 04h41
(atualizado às 08h02)
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O arquivamento do inquérito sobre o suposto estupro de Neymar, pedido nesta quinta-feira pelo Ministério Público, ainda não encerra o caso definitivamente. As conclusões do MP e da Polícia Civil, que não encontrou elementos para indiciar o atacante do PSG no mês de julho, serão analisadas agora pela Justiça. Só após o parecer do juiz o caso poderá ser dado como encerrado.

Neymar em partida pelo PSG
Neymar em partida pelo PSG
Foto: Charles Platiau / Reuters

A juíza da Vara da Região Sul 2 de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, localizada em Santo Amaro, já recebeu o caso para análise. Se ela considerar o parecer do MP improcedente, ela poderá acionar o procurador-geral para que outro promotor analise o caso. Por outro lado, ela pode decidir pelo arquivamento e solicitar novas diligências. Não existe prazo específico, mas os juízes de 1ª instância costumam analisar os casos dentro de cinco dias.

Durante a entrevista coletiva sobre o anúncio do pedido de arquivamento, na sede do MP, a promotora Flávia Merlini disse que "o inquérito policial pode ser reaberto a qualquer momento, desde que surjam novas provas".

A análise da juíza deverá ser feita sem as imagens do hotel em Paris, na França, onde supostamente ocorreu o estupro. A promotora Flávia Merlini, do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), do Ministério Público Estadual, disse que "eram desnecessárias porque eram da parte externa do hotel".

No dia 29 de julho, a delegada Juliana Lopes Bussacos, titular da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, concluiu o inquérito que apurava as acusações de estupro e agressão feitas pela modelo Najila Trindade Mendes de Souza contra Neymar. A polícia decidiu não indiciar o jogador.

A 11ª Delegacia de Polícia de Santo Amaro (SP) investiga se a modelo Najila Trindade cometeu uma suposta denúncia caluniosa ou fez uma falsa comunicação de estupro contra o atacante. O inquérito foi instaurado após uma petição de Neymar e seu pai, mas corre sob sigilo de justiça.

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