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Messi

Messi faz 800° gol em dia de festa da Argentina pelo tri da Copa e com vitória sobre Panamá

Oitenta e quatro mil torcedores vibraram com a seleção no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, em sua primeira apresentação no país após a conquista do Mundial do Catar: Messi foi ovacionado

23 mar 2023 - 22h52
(atualizado em 24/3/2023 às 11h06)
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Diante de 84 mil pessoas, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, nesta quinta-feira à noite, a seleção argentina se apresentou pela primeira vez após a conquista da Copa do Mundo do Catar. O técnico Lionel Scaloni escalou o time campeão com Dibu Martínez; Tagliafico, Otamendi, Romero, Molina; Mac Allister, Enzo Fernández, De Paul; Messi, Julián Álvarez e Di María. Mas o que se viu em campo foi um time sem muita inspiração, que concentrou a responsabilidade em Messi e só foi conseguir o placar de 2 a 0 no fim do segundo tempo frente ao fraquíssimo adversário. Mas isso pouco importava. A torcida queria reverenciar o time tricampeão do mundo e seu maior astro, Messi.

Antes do jogo, uma festa impressionante da torcida argentina na hora do Hino Nacional emocionou todo o elenco argentino. Cinco horas antes de a bola rolar, os portões do novo estádio foram abertos. Foi possível ver Messi, Martínez, Di María e Scaloni com lágrimas nos olhos, tomados pela emoção, ainda festejando a conquista do terceiro título mundial, depois de 36 anos.

O primeiro tempo foi todo dominado pelos campeões mundiais. Os panamenhos adotaram um postura defensiva, posicionados em um espaço de 30 metros. Um alinha de cinco atletas na linha da grande área, outra de quatro na intermediária e um jogador antes do meio de campo.

Com o campo ofensivo bastante congestionado, a Argentina apostou nas jogadas laterais, principalmente pelo lado direito com Molina. Sem sucesso e com Messi muito marcado, a alternativa foi tentar os chutes de longa distância. Aos 15 minutos, o lance de maior apreensão, quando Galván cometeu falta violenta sobre Messi. O camisa 10, com o joelho direito sangrando, bateu a falta na intermediária e acertou a trave.

Di María e Enzo Rodríguez também arriscaram de longe, mas não tiveram sucesso. Em uma dessas jogadas, o goleiro José Guerra fez bela defesa. A torcida argentina nunca desistiu. Via o massacre ofensivo e tinha certeza de que o gol sairia em questão de tempo.

Messi, aparentemente ansioso por fazer o gol 800 da carreira, perdeu duas grandes oportunidades para marcar ao demorar para finalizar em ambas, propiciando a chegada da marcação. Os dez primeiros minutos da etapa final foram de duelo de Messi com José Guerra. O craque finalizou três vezes, duas em faltas e uma no escanteio, e em todas as vezes o goleiro impediu o gol argentino.

A pressão e a apreensão foi ficando cada vez maior com o passar do tempo. Aos 27 minutos, Messi, desta vez de cabeça, errou o alvo. Aos 32 minutos, não teve jeito. Messi cobrou falta mais uma vez na trave. No rebote, Paredes furou, mas Almada converteu: 1 a 0.

De tanto tentar e com o pé na forma, Messi fez o seu aos 43 minutos, em cobrança espetacular de falta. Foi o gol 800 na carreira do astro e o 99º com a camisa da seleção. Festa completa, apesar da apresentação sem brilho. Quando a bola parou de rolar, a festa continuou, com homenagens a Messi e aos demais campeões, com volta olímpica, entrega de placa e réplicas das taças. Os jogadores do Panamá tiraram fotos e pediram autógrafos para Messi.

Estadão
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