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Muralha por 120 minutos, Navas acaba ofuscado por "intruso"

5 jul 2014 - 20h11
(atualizado às 20h18)
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<p>Navas fez grandes defesas durante a partida</p>
Navas fez grandes defesas durante a partida
Foto: Rubens Sprich / Reuters

Não havia como um goleiro se destacar mais que Keylor Navas na noite deste sábado na Arena Fonte Nova, no jogo entre Holanda e Costa Rica pelas quartas de final da Copa do Mundo. O camisa 1 costarriquenho havia operado milagre atrás de milagre – e contado com uma dose de sorte – para frear o bombardeio holandês durante os 120 minutos do tempo normal e da prorrogação. Mas foi justamente no último instante que Louis van Gaal tirou seu ás da manga, e Tim Krul surgiu do nada para ser um "intruso" decisivo nos pênaltis.

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Com a bola rolando, Krul não tem nem um minuto em campo na Copa do Mundo. O goleiro do Newcastle foi introduzido na partida nos últimos momentos da prorrogação no lugar de Jasper Cillessen especialmente para a disputa de penalidades, deixando o camisa 1 do Ajax levemente contrariado ao sair do gramado. Se não pegasse nenhum, Krul deixaria Van Gaal com cara de bobo – mas ele correspondeu mais do que à altura.

Foram duas defesas espetaculares, nas cobranças de Bryan Ruiz e Michael Umaña, garantindo a passagem holandesa para encarar a Argentina na semifinal e encerrando a aventura costarriquenha em Salvador. Do outro lado, o herói do jogo não conseguiu brilhar no fim. Keylor Navas, ídolo máximo da equipe centro-americana, só passou perto de defender o chute de Kuyt, tendo sido vencido também por Robben, Van Persie e Sneijder.

Mas os holandeses precisaram esperar até os pênaltis para ter o gostinho de colocar a bola no fundo da rede de Navas. Com uma atuação monumental na partida, o atleta disputado por Real Madrid e Atlético de Madrid foi uma muralha intransponível. Chutes cruzados de Depay e Van Persie pararam em reflexos ágeis; Lens e Vlaar cabecearam à queima-roupa e foram ao desespero com duas defesas impressionantes; e quando Sneijder conseguiu tirar a bola do alcance das mãos milagrosas, a trave estava lá duas vezes para salvar.

Quando soou o apito final, Keylor Navas já parecia ter levado a Costa Rica à semifinal. O estádio inteiro, que apoiou a Costa Rica do início ao fim, gritou o nome do camisa 1, fazendo um barulho ensurdecedor na Fonte Nova. Enquanto isso, Krul aquecia, movimentava-se, tentava ficar cada vez menos frio para a decisão que viria a seguir. Mas ninguém tinha os olhos no camisa 23 da Holanda; toda a atenção estava na parede costarriquenha.

A situação mudou rápido. Após chutes indefensáveis de Borges e Van Persie, foi a vez do capitão Bryan Ruiz começar a mudar o foco de Navas para Krul: o goleiro holandês voou na bola e pegou sua primeira penalidade. Ninguém mais errou nas cinco cobranças seguintes. A decisiva ficou nos pés do zagueiro Umaña, e o chute colocado novamente foi espalmado por Krul – um ilustre desconhecido para a maioria dos presentes, que não teve vergonha de roubar para si os holofotes do dono da festa.

Fonte: Terra
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