1989: o melhor time do Coritiba e a pior lembrança
O grupo que defendeu o Coritiba em 1989 foi um dos melhores do últimos anos. É citado por torcedores, jornalistas e até mesmo ex-jogadores, que nesta segunda-feira comemoram os 100 anos do clube alviverde.
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Aquele time enchia os olhos. Era diferenciado. Tinha Tostão, artilheiro e um dos maiores ídolos do Coritiba. A torcida estava ansiosa. Em agosto, o Coritiba foi campeão paranaense, aumentando a expectativa pelo Brasileiro.
Depois das alegrias pela conquista do Estadual, aquele time de encher os olhos é rebaixado, em uma situação até hoje contestada. É a maior frustração da torcida alviverde.
O Coritiba teria o Santos na última rodada da primeira fase, mas ao contrário do seu adversário na fase seguinte, o Vasco, jogaria no sábado e não no domingo. Entrou com uma liminar que fora caçada pela CBF.
O jogo foi marcado para Juiz de Fora-MG. O Santos compareceu, o Coritiba, sem saber da cassação da liminar, não viajou. Foi rebaixado e só retornou à divisão de elite em 1993. Além disso, a torcida só comemorou novo título dez anos depois, com a conquista do paranaense, em 1999.
E assim, 1989 se tornou um ano inesquecível - pelo belo elenco e pelo rebaixamento ao final da temporada. "O time de 1989 foi o melhor que vi jogar. Só a caneta da CBF conseguiu parar esse time. Seríamos bi brasileiro", relembra o meia Alex, hoje no Fenerbahce, da Turquia.
Pachequinho, que naquele ano foi promovido para o profissional, também reclama do episódio e é só elogios aos colegas da época. "Esse time de 1989 era muito fácil de jogar, difícil marcar. Tínhamos jogadores acima da média. Foi uma pena tudo o que aconteceu", disse o ex-atacante.
O inesquecível time de 1989 tinha sua base formada por Gérson, Márcio, Vica, João Pedro e Pecos (Mário Sérgio); Marildo, Osvaldo e Tostão; Carlos Alberto, Chicão e Serginho (Kazú).