PUBLICIDADE
Logo do Corinthians

Corinthians

Favoritar Time

Um dia após acidente, curiosos fazem peregrinação à Arena Corinthians

28 nov 2013 - 12h24
(atualizado às 12h29)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Edna Ramos de Ara&uacute;jo, professora, levou 92 alunos de S&atilde;o Roque para conhecer o Itaquer&atilde;o</p>
Edna Ramos de Araújo, professora, levou 92 alunos de São Roque para conhecer o Itaquerão
Foto: Bruno Santos / Terra

Um dia após o acidente com o guindaste que deixou dois operários mortos nas obras do futuro estádio do Corinthians, em Itaquera, zona leste da capital paulista, o movimento de curiosos nos arredores do estádio é grande. Durante toda a manhã, diversas pessoas compareceram ao local - muitas com a camisa do clube - para ver de perto o que aconteceu. Até uma excursão de 92 alunos de uma escola municipal de São Roque esteve no local.

De acordo com a professora Edna Ramos de Araújo, da escola municipal Barão de Itapetininga, a visita estava programada há cerca de 1 mês. Houve contato com a construtora da obra, mas a entrada não havia sido autorizada. "As crianças queriam ver esta obra de arquitetura e trouxemos eles. Houve a coincidência de ter havido o acidente, mas a visita já estava programada", disse.

Veja imagens aéreas da tragédia no Itaquerão:

Além da visita ao estádio do Corinthians, as crianças seguiram para um almoço em um shopping da zona norte da capital e em seguida iriam visitar a exposição "30 vezes Bienal", no Parque do Ibirapuera.

Valquíria Dionísio de Jesus, 71 anos, autoproclamada Rainha da Fiel, também visitou Itaquerão após tragédia
Valquíria Dionísio de Jesus, 71 anos, autoproclamada Rainha da Fiel, também visitou Itaquerão após tragédia
Foto: Vagner Magalhães / Terra

Outra que compareceu à entrada do estádio foi Valquíria Dionísio de Jesus, a "Rainha do Corinthians', figura conhecida dos jogos do time no Pacaembu.

Frequentadora da obra desde o seu início, em 2011, ela se disse abalada com o que aconteceu. "Eu venho sempre aqui, sou convidada para os churrascos e conheço muita gente que trabalha na obra. Foi um dia muito triste", disse ela, que veio do bairro vizinho de Ermelino Matarazzo, também na zona leste.

Ela conta que a sua relação mais intensa com o Corinthians começou em 1999 e que o seu clube de coração a ajudou a deixar para trás um período de depressão. "Hoje, moro sozinha e a minha vida é o Corinthians. Passei a ser uma pessoa muito melhor e tenho uma vida muito mais prazerosa agora", diz ela.

Um dia após tragédia, veja movimentação na Arena Corinthians

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade