Renato Augusto rejeita comparação com Sócrates e agradece ao futsal
Renato Augusto arregalou os olhos e deu um passo para trás quando ouviu que a sua assistência de calcanhar para o último gol da vitória por 4 a 0 sobre o Once Caldas, nesta quarta-feira, era digna de um antigo camisa 8 do Corinthians.
"Sócrates? Obrigado pelo elogio, mas essas comparações são muito perigosas. Ele é um ídolo, um ícone do futebol. Não sou quase nada perto dele", conscientizou-se Renato Augusto, em conversa com a TV Globo.
Ainda que não seja um novo Sócrates, o meia se destacou bastante no jogo de ida da pré-Libertadores. Ele foi obrigado a atuar como homem de referência depois que o centroavante peruano Paolo Guerrero foi expulso, ainda no primeiro tempo."Jogar ali não é a minha, mas o futsal me ajudou. São quase dez anos de futsal, e eu era pivô. Quando o Paolo foi expulso, o Tite preferiu me deixar na dele. Sei fazer. Dá para quebrar um galho legal", comentou Renato Augusto, avisando que Tite pode utilizá-lo como centroavante "sempre que precisar".
Para o meia, a dificuldade que o Corinthians precisou superar para construir a sua goleada sobre os colombianos do Once Caldas foram típicas do torneio continental. "Isso é Libertadores. Você começa bem, mas fica com um a menos de repente. Aí, tem um problema grande, mas faz um gol, vê o adversário ter um expulso e consegue uma superioridade muito boa. O que valeu foi o espírito. Estamos preparados para a Libertadores", bradou.