Reencontro do Corinthians contra o São José, da Bolívia, em partida em São Paulo na noite desta quarta-feira, contará com nova manifestação de torcedores contra a prisão de 12 brasileiros em Oruro, acusados da morte do jovem Kevin Espada durante partida da Copa Libertadores
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Antes do jogo no Pacaembu, a torcida organizada Gaviões da Fiel programou protestos e reuniu bolivianos incluindo um palmeirense (foto) para pedir a libertação dos companheiros
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Um grupo de bolivianos compareceu à Praça Charles Miller na noite de quarta-feira a convite da torcida organizada
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Trata-se de membros de uma organização de cidadãos do país sul-americanos, que foram acompanhados de brasileiros com cartazes
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Promotores do ato afirmaram que a promessa é de que 15 dos bolivianos entrem no gramado, enquanto o restante da torcida foi instruída a cantar em protestos
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Cerca de 5 mil folhetos foram distribuídos pedindo uníssono nos cantos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Nenhum dos estrangeiros presentes vestia camisa de futebol; havia apenas um com cachecol do Strongest, rival do San José
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Kevin Espada foi morto em 20 de fevereiro, durante a estreia de Corinthians e San José pela Copa Libertadores, em Oruro
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A polícia deteve 12 torcedores, que foram indicados pelo homicídio
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O reencontro do Corinthians contra o São José, da Bolívia, em partida em São Paulo na noite desta quarta-feira, contará com nova manifestação de torcedores contra a prisão de 12 brasileiros em Oruro, acusados da morte do jovem Kevin Espada durante partida da Copa Libertadores. Antes do jogo no Pacaembu, a torcida organizada Gaviões da Fiel programou protestos e reuniu bolivianos – incluindo um palmeirense – para pedir a libertação dos companheiros.
Um grupo de bolivianos compareceu à Praça Charles Miller na noite de quarta-feira a convite da torcida organizada. Trata-se de membros de uma organização de cidadãos do país sul-americanos, que foram acompanhados de brasileiros com cartazes com os dizeres “Federação dos Residentes Bolivianos no Brasil pede justiça aos corintianos e liberdade”, “a comunidade boliviana sente pela morte de Kevin” e “sequestrados na Bolívia”.
Os promotores do ato afirmaram que a promessa é de que 15 dos bolivianos entrem no gramado, enquanto o restante da torcida foi instruída a cantar em protestos. Cerca de 5 mil folhetos foram distribuídos pedindo uníssono nos cantos “não é mole não, a liberdade já virou obrigação”, “brava gente brasileira, longe vai temor servil, são 12 homens inocentes e cidadãos do meu Brasil” e “liberdade já”.
Nenhum dos estrangeiros presentes vestia camisa de futebol. Havia apenas um com cachecol do Strongest, rival do San José. Perguntado pela reportagem do Terra, ele admitiu ser torcedor do Palmeiras, arquirrival do Corinthians.
Kevin Espada foi morto em 20 de fevereiro, durante a estreia de Corinthians e San José pela Copa Libertadores, em Oruro. O garoto de 14 anos foi acertado no rosto por um sinalizador disparado pela torcida do Corinthians. A polícia deteve 12 torcedores, que foram indicados pelo homicídio. Desde então, a organizada no Brasil tem promovidos atos em frente a Embaixada da Bolívia pedindo pela liberdade, enquanto políticos e diplomatas tentam influir no caso.
Presos em Oruro desde 20 de fevereiro, acusados da morte do garoto Kevin Espada, torcedores corintianos alegam inocência e esperam liberdade. Na Bolívia, o grupo vestiu camiseta com o nome do jovem, morto por um sinalizador durante partida com o Corinthians pela Copa Libertadores e um trecho do hino do clube: eternamente em nossos corações
Foto: Reuters
Corintianos alegam inocência: dois foram indiciados por homicídio, já que foram encontrados vestígios de pólvora nas mãos, e outros 10 como cúmplices
Foto: Reuters
Em 20 de fevereiro, um sinalizador atirado do setor visitante acertou o rosto de Kevin Espada e matou o garoto de 14 anos durante partida do Corinthinas com o San José, pela Copa Libertadores
Foto: Reuters
Corintianos alegam que foram escolhidos aleatoriamente, detidos e depois presos
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Torcedores dizem que sofrem maus tratos na prisão, enquanto autoridades - políticos e diplomatas - tentam a liberadade deles na Bolívia
Foto: Reuters
Rotina dos corintianos na Bolívia inclui partidas de futebol com os outros presos