Matheuzinho fala sobre disputa com Arroyo e faz alerta dentro do Corinthians
Lateral comentou sobre dificuldades para marcar o equatoriano e também chamou a atenção para o lado esquerdo do ataque do Vasco
O Corinthians se prepara para a disputa da grande final da temporada. Nesta quarta-feira (17), o Timão inicia a disputa pelo título da Copa do Brasil, na Neo Química Arena. Essa será a primeira oportunidade do lateral Matheuzinho conquistar uma taça nacional pelo clube.
Na semifinal, o jogador travou um duelo individual com o equatoriano Arroyo. Na partida pelo Brasileirão, o atacante celeste provocou o lateral corinthiano. No jogo da Copa do Brasil, apesar dos gols marcados pelo adversário, Matheuzinho devolveu a provocação e considerou a situação natural.
"Cara, é sempre muito difícil, ainda mais para mim que gosto de apoiar. Tenho que estar com a concentração 200 vezes maior. Não posso permitir espaço, se não eles aproveitam. O Arroyo teve o mérito de fazer o gol, mas o futebol é um esporte coletivo. Não depende só de mim. Sobre provocação, acho que faz parte do futebol. A provocação fica melhor para quem ganha. Ele me provocou e eu guardei na manga, faz parte. Não tenho nada contra o Arroyo, espero que tenha uma linda carreira. É um grande jogador", afirmou.
Para a grande decisão, o lateral já está ciente daquilo que terá que fazer contra o Vasco. Uma das suas principais atenções está no seu setor, com a presença de Andrés Gómez. Matheuzinho já alertou todos os seus colegas defensivos que todos precisarão ficar atentos.
"Vou buscar estar preparado para ajudar o Corinthians. Pelos gols que acompanhei no Vasco, o lado esquerdo do campo é onde ele tem aproveitado mais os cruzamentos, as finalizações. Todos os zagueiros, os laterais, Raniele, vamos precisar ficar concentrados", pontuou.
Cuidado com os cartões
Outra preocupação do jogador é quanto aos cartões amarelos. Afinal, lateral chega para o primeiro duelo da final pendurado. Ou seja, se for amarelado, não disputa o jogo de volta no Maracanã. Matheuzinho revelou que conversou com a família e com a psicologia do clube para tentar manter o foco. Entretanto, admitiu que se for necessário, vai receber o cartão.
"É uma competição de vários jogos, não zera os cartões. Procurei ter um equilíbrio emocional grande. Esse ano tomei cartões por bobeira, às vezes por discussão ou reclamação. Tive uma conversa com meus pais e com o pessoal da psicologia daqui e disse que não tomaria cartão por bobeira nessa reta final. Claro que se precisar fazer uma falta vou fazer. Ninguém quer ficar fora da final, mas se for preciso fazer uma falta para o bem do time, vou fazer", ressaltou.
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