Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE
Logo do Corinthians

Corinthians

Favoritar Time

Duílio equipara gestão do Corinthians às de Palmeiras e Flamengo: 'Só perdemos em títulos'

Em fim de mandato e sem nenhum troféu conquistado, presidente do clube alvinegro faz balanço positivo da gestão e admite dificuldade com o pagamento de dívidas: mesmo assim, vê semelhanças com rivais

10 nov 2023 - 14h05
(atualizado às 17h11)
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, defendeu sua gestão durante uma sabatina realizada nesta sexta-feira, com a participação de setoristas do clube. Em fim de mandato e sem nenhum título conquistado, enquanto vê o time brigar contra o rebaixamento no Brasileirão 2023, o dirigente tratou de exibir números para provar que fez um bom trabalho no triênio em que esteve no comando do clube e colocou sua atuação administrativa no mesmo patamar dos rivais Palmeiras e do Flamengo, que festejaram títulos importantes de 2019 para cá e são apontados como exemplos de gestão no futebol brasileiro.

"Nesses últimos três anos, não tenho dúvida nenhuma, o trabalho do Corinthians, administrativamente e profissionalmente, não perde em nada para Palmeiras e Flamengo. Em título, perdemos para eles, é claro", disse Duílio, que também fez um paralelo entre sua gestão e à de Bandeira de Mello, presidente do Flamengo de 2013 a 2018 e hoje deputado federal.

"O Flamengo fez sua lição de casa lá atrás. O Palmeiras, quando fechar (a dívida deste ano), deve estar no mesmo patamar (do que a do Corinthians). Uma organização igual a essa não tem no Brasil. O Flamengo fez um excelente trabalho com o Bandeira de Mello, foi chamado de cheirinho, tentaram expulsá-lo do Conselho e o clube colheu os frutos lá na frente. Teve coragem. Fortaleza faz um excelente trabalho, Athletico-PR também. O Atlético-MG também foi citado por vocês... Empréstimo, mecenas é empréstimo", disse.

Para alçar o Corinthians a tal nível em sua própria avaliação, o presidente corintiano antecipou números que ainda serão apresentados ao Conselho Deliberativo. Relatou que, embora tenha convivido com juros muito altos, o clube arrecadou R$ 1 bilhão e fechará o ano com uma dívida de R$ 850 milhões. Deverá ter em caixa, portanto, R$ 150 milhões. A informação vai na contramão do que aconteceu no futebol neste ano, com jogadores indo embora e algumas rescisões de contrato para pagar com treinadores.

"A dívida cresceu, mas foram pagos os juros. A gente tem aí pagamento de mais de R$ 300 milhões, R$ 400 milhões nesse período (de juros). A receita hoje é muito maior, mais do que o dobro (de quando ele chegou). Infelizmente, títulos não ganhamos, mas conseguimos ter um time mais competitivo. Chegamos a uma final. Quando bate na trave e entra, foi feito tudo certo, quando sai, foi feito tudo errado", afirmou. O Corinthians está ameaçado de cair no Brasileirão.

Duílio também respondeu sobre as muitas vendas de jogadores realizadas ao longo desta temporada e afirmou que o clube não depende desses negócios porque diversificou suas formas de arrecadação. "A venda de jogadores foi de R$ 175 milhões. Nem 20% de toda a receita. É um número importante para nós. Dentro do que a gente tem de receita e despesa, mesmo sem a venda de jogadores, o clube estaria fechando no azul. Isso foi importante, trouxemos receitas novas para o clube não ficar refém da venda de jogadores". Mas essa conta conta não bate porque ele mesmo informou que o clube fez R$ 1 bilhão de receita e gastou R$ 850 milhões.

Ainda comentando sobre as negociações de jogadores, o presidente, em seus últimos dias no cargo, disse lamentar a saída de Róger Guedes para o Al-Rayyan, do Catar, viabilizada porque ele havia feito uma promessa ao atleta. "O único que fez falta na minha opinião no time e que eu não gostaria que tivesse saído, porque o valor não era interessante para o Corinthians, não ia ajudar em nada, foi o Róger Guedes. Mas foi algo combinado e a palavra a gente tem de cumprir na vida. A gente procurou reposição, mas não achamos. A gente tinha jogo uma semana depois, decisivo, com o São Paulo".

O presidente admitiu ainda que teve problemas para sanar dívidas com jogadores que já deixaram o clube, mas garantiu que não tem saldos pendentes com o atual elenco. "Sobre reclamações na Fifa que podem gerar o transfer ban, esses dias o Palmeiras também não pagou não sei quem aí, mas o Corinthians sai no Jornal Nacional, no Fantástico... Pode gerar uma punição e ficar bloqueado de contratar, um dano grande. Essas dívidas, tivemos muito trabalho para colocar em dia", disse.

"Sobre FGTS, fizemos acordo, até temos as certidões negativas. Atrasei no máximo cinco dias com esse elenco. O que atrasou mais algumas vezes foram dívidas anteriores que também eram direito de imagem. O salário atual dos jogadores está na CLT e essa parte que ficou para trás foi dividida em parcelas durante o período de contrato e vêm sendo pagas, tanto Gil quanto Cássio e outros que não quero citar. Essas, às vezes, algumas atrasaram. Já o salário não atrasei."

Estadão
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade