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Diretor corintiano exige queda de "decisão repentina" do MP

6 fev 2015 - 12h20
(atualizado às 13h28)
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<p>Setor de visitantes no Allianz Parque: MP determinou que apenas a torcida do Palmeiras poderá comparecer ao clássico de domingo</p>
Setor de visitantes no Allianz Parque: MP determinou que apenas a torcida do Palmeiras poderá comparecer ao clássico de domingo
Foto: Bruno Landi / Terra

Após a decisão do Ministério Público do Estado de São Paulo de fazer o primeiro clássico entre PalmeirasCorinthians no Allianz Parque com presença única da torcida mandante, o diretor jurídico do clube alvinegro, Luiz Alberto Bussab, entrou com uma representação na Justiça contra o MP para tentar garantir aos corintianos um espaço na arquibancada. Em entrevista à Rádio Transamérica, o diretor afirmou que a decisão do recurso deve sair ainda nesta sexta.

Reclamando que a decisão "repentina" foi feita exclusivamente em relação a clássicos entre Corinthians e Palmeiras, Bussab protestou tanto contra a Federação Paulista quanto contra o Ministério Público. "Se existe uma intenção de se regular a presença de visitantes e mandantes em clássicos, há que se reunir todos juntos para sentarmos e fazermos o regulamento antes do campeonato. Chegar de forma repentina e estipular isso não tem sentido", declarou.

"Outro caso estranho é fazer isso exclusivamente para jogos entre Corinthians e Palmeiras. Judicialmente vamos discutir o jogo de domingo, existe tempo hábil, certamente a decisão deve sair hoje, e vamos respeitar a delimitação da Justiça", prosseguiu.

Questionado sobre a predominância de organizadas no espaço reservado à torcida visitante, inclusive em clássicos, o diretor tentou se esquivar argumentando que isso já era uma questão de segurança.

"A petição visa à defesa dos interesses do clube e dos torcedores em geral. Normalmente, são as torcidas uniformizadas que vão nesse espaço reservado, não só com o Corinthians, mas com outros times. É uma questão de segurança, quem tem que tratar disso é o Estado. Se estão reunidos os uniformizados em um setor do estádio, a polícia tem que ter aparato para fornecer segurança", advertiu. "A tabela do Paulistão saiu há meses. Por que 48 horas antes aconteceu essa determinação? E por que só em clássicos entre Corinthians e Palmeiras?", indagou.

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Insistindo na presença das duas torcidas, Bussab alegou que, na Arena Corinthians, torcidas de São Paulo, Santos e Palmeiras já foram recebidas, e tudo transcorreu de forma segura. "Temos o posicionamento que os jogos têm que ter duas torcidas, é assim que é na nossa casa. Como você justifica que em um jogo eu não possa levar a minha torcida e no outro eu tenha que receber a do adversário? O estádio do Palmeiras é moderno, novo e seguro. A Polícia Militar tem condição de dar segurança para o espetáculo", comentou.

No caso do recurso alvinegro ser barrado na Justiça, o diretor jurídico vê por bem deixar a decisão a cargo do novo presidente do Corinthians, que será escolhido em pleito marcado para o sábado.

"Aí já deixa de ser uma decisão jurídica e passa a ser da diretoria. Temos uma eleição sábado, e domingo já será um novo presidente, independente de quem for. Estamos tentando com todos os esforços reverter a situação, mas se não conseguirmos, essa decisão vai ficar para o presidente que assumir sábado. A decisão de não entrar em campo é muito difícil, radical, uma série de coisas precisam ser avaliadas. Vamos aguardar a decisão e ver o que fazer, mas não podemos pensar nisso".

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