Diretor atualiza dívida do Corinthians; veja os valores
No "Dia da Transparência", Pedro Silveira atualiza sobre os números, que sobem novamente em 2024; diretor financeiro fala sobre transferências
A dívida do Corinthians aumentou em 122 milhões nos últimos meses, totalizando R$ 2,3 bilhões. É o que informou o diretor financeiro do clube, Pedro Silveira, no "Dia da Transparência", nesta sexta-feira (13), no CT Joaquim Grava. Ao lado dele estiveram o presidente Augusto Melo, o consultor Fred Luz, o diretor jurídico Leonardo Pantaleão e o secretário geral Vinicius Cascone.
Durante a apresentação, Silveira mostrou os números, revelando que houve aumento na dívida do Timão, considerando também os valores da Neo Química Arena. Para ele, porém, os chamados 'passivos fiscais' constam de 2023. A dívida já aumentara, como o próprio revelou três meses atrás - relembre.
"Passou-se um semestre e a dívida, que era de R$ 2.189 bilhões, hoje é de R$ 2.310 bilhões, divididas entre oneroso, arena e tributário. Recentemente, foram adicionados passivos fiscais que não estavam provisionados ou contabilizados, que são referentes ao passado, não são referentes a essa gestão atual desse ano de 2024. Então, são R$ 220 milhões que, em breve, estarão sendo adicionados ao balanço e que parte disso é uma dívida municipal e parte é uma dívida federal. A dívida bruta do Corinthians, no final de 2023, era de R$ 2.189 bilhões", anunciou.
Transferências
Silveira também falou sobre as agitadas atividades do Corinthians no mercado de transferências. Afinal, o Timão contratou o goleiro Hugo Souza, o zagueiro André Ramalho, os volantes Charles, Alex Santana e José Martinez, além dos atacantes Talles Magno, Héctor Hernández e, claro, Memphis Depay.
Ainda assim, segundo ele, houve superávit no balanço do time paulista. Wesley, Fausto Vera, Carlos Miguel e Raul Gustavo geraram R$ 80 milhões aos cofres do Timão. Por outro lado, o clube "só" gastou R$ 61 milhões nos jogadores contratados.
"A gente traz um superávit na janela de R$ 39 milhões, onde o Corinthians, esse ano, está economizando R$ 19 milhões de quando a gente começou a janela de custos. Isso foi um trabalho feito em conjunto. Onde a gente mapeava a cada nova contratação, a cada nova negociação, tanto a entrada do jogador como a saída, foi um trabalho muito intenso", explicou.
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