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Corinthians volta a ter taça do Mundial penhorada na Justiça

Instituto Santanense cobra dívida do clube e pediu o troféu como garantia do pagamento

20 mar 2019 - 16h44
(atualizado às 16h55)
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O Corinthians voltou a ter a taça do Mundial de 2012 penhorada. O Tribunal de Justiça de São Paulo julgou nesta quarta-feira o agravo do processo a favor do Instituto Santanense. A ação movida pela entidade existe desde 2005 e, no fim do ano passado, surgiu pela primeira vez o pedido do troféu como garantia do pagamento.

O julgamento deu parecer favorável ao instituto por 3 votos a 0. Votaram Paulo Pastori Filho, relator do processo, João Batista Vilhena, segundo desembargador, e Souza Lopes, terceiro desembargador. Os três consideraram improvido o agravo pedido pelo Corinthians que tentava suspender a penhora.

Taça do Mundial de Clubes de 2012.
Taça do Mundial de Clubes de 2012.
Foto: Divulgação/ Corinthians / Estadão Conteúdo

Por enquanto, o clube continua com a posse da taça, mas não pode vendê-la. A ação cabe recurso. O Estado entrou em contato com o departamento jurídico do Corinthians, que afirmou ainda não ter recebido a decisão judicial e que por isso ainda não se pronunciaria.

Em outubro do ano passado o Instituto Santanense tentou também a penhora de parte do prêmio pelo vice da Copa do Brasil. Mas a decisão chegou ao clube um dia depois de a CBF ter pago o valor integral.

O instituto entrou na Justiça para cobrar dinheiro referente ao rompimento de uma parceria. O combinado inicial era o Corinthians ceder parte do Parque São Jorge para que a universidade oferecesse aulas de Educação Física. O contrato foi quebrado por parte do clube, que arrendou o mesmo espaço a uma igreja.

Em setembro do ano passado, houve audiência para tentar acordo, mas não deu certo. Na ocasião, a entidade pedia R$ 4,1 milhões. O Corinthians cobra do instituto também uma dívida anterior, de 2008, referente ao patrocínio acertado e que não foi pago. O clube pedia R$ 1,2 milhão.

Por causa da repercussão, Corinthians e Instituto Santanense concederam juntos entrevista coletiva em novembro do ano passado para colocar panos quentes na briga.O então diretor de marketing do clube, Luis Paulo Rosenberg, e Paulo Linhares, pró-reitor administrativo do Instituto Santanense, disseram na ocasião que estavam próximos de entendimento.

Rosenberg relembrou o histórico da confusão judicial, que começou na gestão do presidente Alberto Dualib. A briga, segundo dirigente corintiano, aconteceu em paralelo a essa conversa entre as diretorias. "Como os ritos jurídicos tem suas normas, justamente agora que estamos perto de um entendimento extremamente vantajoso para a universidade e para os jovens da região, tivemos esse incidente", justificou na época.

Linhares seguiu a linha amistosa. "Tivemos uma excelente reunião, daqui pra frente vai ser uma nova história da Unisantana, não tivemos em nenhum momento o intuito de desrespeitar o clube. Essa questão jurídica agora vamos cuidar não de remoer o passado, mas sim tranquilizar a todos e dizer que daqui para frente esperamos uma nova história", afirmou.

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Estadão
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