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Corinthians costura acordo com Rojas e fica perto de eliminar risco de novo transfer ban

Meia paraguaio aceita receber valor em duas parcelas e abrir mão dos juros definidos pela Fifa

23 dez 2025 - 15h13
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O meia paraguaio Matías Rojas abriu mão dos juros acrescidos pela Fifa à dívida que tem a receber do Corinthians, após aceitar acordo proposto pelo clube paulista. Dessa forma, o valor será mantido em R$ 41,2 milhões e pago ao atleta em duas parcelas nestas duas últimas semanas de 2025, conforme informado inicialmente pelo GE e confirmado pelo Estadão.

Ao se acertar com Rojas, a diretoria corintiana fica perto de eliminar o risco de sofrer um novo transfer ban. Caso não cumpra o acordo, contudo, volta ao ponto inicial de agravar a punição que já está em curso, por dever R$ 33,4 milhões ao Santos Laguna, do México, sem contar multas e juro, pela compra do zagueiro Félix Torres.

Como a prioridade do Corinthians é resolver pendências relativas ao transfer ban e à possibilidade de novas punições dessa natureza, foi decidido que parte dos R$ 77 milhões pagos ao clube pela conquista da Copa do Brasil será utilizada para pagar Rojas.

Outra fatia do dinheiro deve ser destinada a compor o pagamento do que é devido ao Laguna, junto do empréstimo e do adiantamento de direitos televisivos feitos junto à Liga Futebol Forte (LFU). A premiação do título, segundo o presidente Osmar Stábile, também será utilizada para pagar premiações atrasadas do elenco pelo cumprimento de metas esportivas.

Três dias antes da final da Copa do Brasil, o Corinthians divulgou um balancete indicando um déficit de R$ 204,2 milhões até outubro. A previsão orçamentária para 2026, aprovada pelo Conselho Deliberativo no início da semana, projeta o clube fechando o ano no azul, com superávit de R$ 12 milhões e Ebitda de R$ 320 milhões.

Mesmo com a classificação para a Libertadores, o Corinthians tem uma previsão de enxugar custos com o futebol para 2026. O objetivo é diminuir de R$ 435 milhões para R$ 354 milhões, queda de R$ 81 milhões, os gastos com folha atual (direitos de imagem, encargos e benefícios). Somado a outros custos, como despesas com serviços e jogos, o corte total no futebol chegaria a R$ 90 milhões.

Ao incluir a folha de pagamento geral, com a inclusão de outros setores do clube, a redução prevista se mantém na mesma porcentagem: de R$ 505 milhões para R$ 410 milhões. Em busca de soluções para reduzir custos, o presidente Osmar Stábile tem mirado cortes no clube social e chegou até a cogitar a acabar com modalidades como o futsal, mas recuou após a repercussão negativa.

O Corinthians também estabeleceu uma meta de arrecadar R$ 151 milhões com a venda de jogadores. Alguns atletas da base, como o meia Breno Bidon e o atacante Gui Negão, são observados por clubes da Europa e podem ser negociados. O goleiro Hugo Souza e o atacante Yuri Alberto também podem receber propostas de times do Velho Continente. Ainda há dúvida sobre a continuidade do executivo de futebol Fabinho Soldado, que desperta o interesse do Internacional.

Estadão
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