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Corinthians: Caixa está disposta a renegociar dívida de R$ 710 milhões pela Arena

Carlos Vieira, presidente do banco estatal, afirma que não foi procurado pelo clube desde que Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, afirmou que não há como arcar com a pendência

9 set 2025 - 14h32
(atualizado às 16h22)
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Resumo
O Corinthians enfrenta dificuldades para quitar a dívida de R$ 710 milhões da Neo Química Arena, mas a Caixa Econômica Federal se mostra disposta a renegociar os débitos e considera criar um fundo de investimentos para ajudar o clube.

Sem conseguir arcar com a dívida da Neo Química Arena, o Corinthians poderia contar com o auxílio da Caixa Econômica Federal para renegociar os R$ 710 milhões em débito, que aumentou com os juros desde a inauguração do estádio, em 2014. O clube também busca um novo naming rights para sua casa, a fim de arcar com essa despesa.

À ESPN, Carlos Antônio Vieira Fernandes, presidente da Caixa, afirmou que ainda não foi procurado pelo Corinthians desde que Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, afirmou que o clube não tem como arcar com a dívida da Arena. "Temos que trocar o fundo que está administrando o problema todo", disse o presidente nesta semana, em entrevista coletiva.

O mandatário da Caixa afirmou que estaria aberto a renegociar as dívidas e até a criar um novo fundo de investimentos para o clube. Se o Corinthians diz que tem 35 milhões de torcedores, e pega 15 milhões desses torcedores com cada um comprando uma cota a R$ 100, sobraria dinheiro ainda para fazer um monte de coisa, além de pagar a dívida. Quitaria a dívida e ficaria com esse fundo com o estádio vinculado a ele. Tudo dentro de um fundo de investimento", defendeu.

"O lucro do fundo seria do próprio Corinthians para eles fazerem o que quiserem. Mas quitaria a dívida. Eu tenho certeza que os torcedores do Corinthians estariam dispostos a contribuir para que isso acontecesse. Acho que isso revolucionaria a percepção sobre a administração de ativos dos clubes brasileiros", afirmou Carlos Antônio Vieira Fernandes.

Durante as últimas eleições indiretas, ocorridas em agosto, o tema da Neo Química Arena esteve em debate entre os candidatos. André Castro e Roque Citadini, que concorreram com Osmar Stábile, apresentaram planos ao Estadão para quitar a dívida milionária.

André Castro apostava em um fundo de R$ 5,5 bilhões, junto ao banco GSP, para trocar o naming rights e quitar o débito. "Tenho até contato com um ex-presidente da Caixa, o qual eu não posso revelar o nome ainda, mas que ele já buscou informações internas. A gente acredita que, em torno de R$ 400 milhões, já consiga quitar o financiamento", afirmou o empresário.

Já Citadini adotou uma postura semelhante ao do presidente da Caixa, disposto a renegociar a dívida. "A arena não é problema, arena é uma solução. Nós podemos ganhar muito mais lá. É tudo mal explorado, mas ela não é problema. Pela arena a gente dorme tranquilo. A gente paga, a Caixa vai receber, vai renegociar", disse o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).

Em 2024, o Corinthians fechou o balanço com uma dívida referente à Arena em R$ 668 milhões. Esse valor é reajustado anualmente com base no Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

Arena do Corinthians em Itaquera: clube tem dívida de R$ 710 milhões com a Caixa pela construção do estádio.
Arena do Corinthians em Itaquera: clube tem dívida de R$ 710 milhões com a Caixa pela construção do estádio.
Foto: Felipe Rau/Estadão / Estadão
Estadão
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