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Corinthians é investigado pelo Ministério Público por possível conexão com PCC

O Corinthians está sendo investigado por uma possível ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

16 set 2025 - 17h43
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O Corinthians está sendo investigado por uma possível ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O Ministério Público de São Paulo deverá ouvir o volante Fausto Vera, atualmente no Atlético, que atuou pelo Timão antes de chegar ao clube mineiro.

Corinthians é investigado por possível conexão com PCC
Corinthians é investigado por possível conexão com PCC
Foto: Reprodução/Instagram/@corinthians / Portal de Prefeitura

De acordo com informações divulgadas pelo GE, o promotor responsável pelo caso suspeita que jogadores do Corinthians tenham se hospedado em um apartamento pertencente a José Carlos Gonçalves, conhecido como "Alemão", apontado como um dos principais líderes do PCC.

Na última sexta-feira, 12 de setembro, o promotor também solicitou esclarecimentos ao meio-campista Rodrigo Garro e a Talles Magno. Até o momento, os atletas não são investigados por envolvimento criminal, sendo ouvidos apenas na condição de testemunhas. 

Presidente indiciado por associação criminosa e repasses ao PCC

O presidente do Corinthians, Augusto Melo, foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro. A investigação aponta envolvimento direto do mandatário alvinegro em irregularidades relacionadas ao contrato de patrocínio firmado com a empresa de apostas Vai de Bet.

O inquérito revela que parte da comissão paga pelo clube foi desviada para uma empresa com ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Além de Augusto Melo, a polícia também indiciou os ex-dirigentes Marcelo Mariano e Sérgio Moura, além do intermediário do contrato, Alex Cassundé.

De acordo com os investigadores, houve inconsistências nos depoimentos, principalmente sobre o encontro que uniu Melo e Cassundé. A Polícia Civil contesta que Cassundé tenha sido o verdadeiro articulador da negociação e indica outras três pessoas como responsáveis por aproximar a empresa de apostas do clube.

Relatórios policiais mostram que o Corinthians transferiu R$ 1.074.150 à empresa intermediadora, que por sua vez repassou parte do valor à UJ Football Talent. A investigação aponta essa empresa como um dos braços do PCC no futebol.

O inquérito aponta que o Corinthians sofreu com um esquema que desviou dinheiro do clube, o delegado Tiago Correia, responsável pelo caso respondeu:

"Parece-nos nítido, destarte, que aqueles que deram causa ao desvio de dinheiro dos cofres do Sport Club Corinthians Paulista se utilizaram das tradicionais estratégias de lavagem de dinheiro para, não só introduzir os valores no sistema financeiro e distanciar o capital ilícito da sua origem, visando, assim, evitar uma associação direta com a infração antecedente".

Antonio Vinícius Gritzbach, delator do esquema e executado no aeroporto de Guarulhos em 2023, mencionou o empresário Danilo Lima de Oliveira, o "Tripa", como integrante da organização criminosa e ligado à UJ.

Portal de Prefeitura
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