O 13º Campeonato Nacional começou bem. Grandes jogos, boas surpresas.
Sinal de que a situação é propícia para uma virada história, num ano
importante, com a disputa dos Mundiais masculino e feminino.
O público deu seu voto de confiança. Foi emocionante ver a torcida de
Uberlândia lotando o estádio no Triângulo Mineiro, mesmo num horário
atípico, concorrendo com a macarronada dominical.
É mais uma prova de que há muito ainda a ser explorado pelo basquete
brasileiro. Que o torcedor ainda acredita, que ainda é capaz de se apaixonar
pelo esporte. Ou seja: não estamos sós.
Atolado em dívidas e vítima de desmanche, o Fluminense jogou com
incrível disposição. Mostrou o espírito de superação que tem dominado o
basquete brasileiro nos últimos anos.
A derrota do Uberlândia, que começou com pinta de favorito, comprova a
tese de que não existe um super-time neste campeonato. O Vasco pode estar um
pouco acima dos demais, mas não se pode descartar forças emergentes como o
Minas e o Ribeirão. Além de equipes tradicionais como Flamengo, Mogi e
Bauru. E até mesmo o Fluminense, por que não?
Franca deu também mostras de seu modelo de reconstrução, que parece
ser permanente. Mesmo com a saída de Ânderson, fez uma bela partida contra o
Minas e só perdeu na prorrogação. Mais uma sinal de sua fonte inesgotável de
talentos.
Esta primeira rodada foi capaz de resgatar até mesmo o já veterano
pivô Josuel. Nove quilos mais magro, como revelou o diário LANCE!, mais
motivado, ele está disposto a recuperar seu espaço. Tomara que tenha
encontrado o caminho certo. Com esse espírito, pode até mesmo sonhar com sua
volta à seleção.
De volta à TV
O basquete deu um grande passo ao reconquistar seu espaço na TV
aberta. A TV Bandeirantes, sem dúvida, terá uma contribuição fundamental
para o sucesso deste campeonato. Mas não custa apresentar ao veterano
locutor Sílvio Luís a bola, a cesta, a tabela...
Show na NBA
Imperdível o All-Star Game do próximo dia 10, na Philadelphia. Michael
Jordan, Allen Iverson e Vince Carter contra Kobe Bryant, Shaquille O'Neal e
Tim Duncan. Que Carnaval que nada!