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Fernando Santos
Sexta-feira, 25 Janeiro de 2002, 17h38
terraesportes@terra.com.br

Cesta na TV


A grande atração do Nacional masculino, que começa neste domingo, é a volta da transmissão dos jogos pela chamada TV aberta. Uma oportunidade de tirar o basquete da escuridão dos últimos anos, quando um dos esportes maispopulares do país ficou restrito à elite das TVs por assinatura. É um passo importante, mas que ainda precisa ser melhor esclarecido.

Nem a CBB nem a TV Bandeirantes revelaram os termos do contrato. Algo muito comum no Brasil. Falar em dinheiro é como chegar perto do demônio. Algo que deveria ser transparente, mas vive cercado de mistérios. É até possível que a emissora não esteja pagando nenhum centavo para mostrar os jogos, já que a CBB é a maior interessada em ter seu produto exposto, mas ainda tem pouco a oferecer como espetáculo.

Para ser ter uma idéia: nos EUA, a NBA acaba de fechar um contrato bilionário, de US$ 4,6 bilhões por seis anos com a ESPN, ABC, TNT e a nova AOL/NBA Sports Network. É, possivelmente, mais do que a CBB imaginaria receber durante todo este novo século.

Não há mal algum em se revelar quanto será pago para a transmissão do Nacional. Ou mesmo se será pago. Nos últimos anos, é normal as emissoras de TV, abertas e fechadas, fazerem contratos com os chamados esportes amadores (leia-se basquete e vôlei) com a única intenção de explorar os espaços publicitários. Até mesmo alguns times, que se transformaram em outdoors, chegavam a pagar para ter seus jogos transmitidos.

Esse parece não ser o caso do basquete. Com times à beira do colapso financeiro, como os cariocas, ou com investimentos na conta do lápis, como os paulistas, não sobra muito para comprar espaço na telinha. Por essa razão, o mais provável é que a CBB tenha feito um acordo na faixa: a TV não paga nada, e fica com a exploração comercial durante as partidas.

Não é o ideal, mas já é um começo. O basquete precisa reconquistar sua posição de esporte de massa. Precisa voltar a atrair o grande público, e só assim será possível negociar bons contratos com as emissoras. Situação privilegiada na NBA, mas que no Brasil ainda levará alguns anos, talvez décadas.

O fraco Jordan?

Michael Jordan gosta mesmo de desafios. Após sucumbir nos últimos jogos, com atuações deprimentes no segundo tempo, o rei do basquete tratou de mostrar sua coroa: 40 pontos contra o Charlotte Hornets. Que suas pernas (e joelhos) aguentem o ritmo!

 

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