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Juarez Soares
Quinta-feira, 24 Janeiro de 2002, 01h26
terraesportes@terra.com.br

A Seleção de Felipão


A entrevista de Antônio Lopes e Luiz Felipe Scolari que antecedeu a convocação para o jogo contra a Bolívia, seguiu a insuportável rotina de outras oportunidades. Um com a voz cansada (Lopes). Outro (Scolari) com a voz pastosa, arrastada, com a característica má vontade de quem parece estar fazendo um grande favor ao responder as perguntas óbvias e rotineiras. Um assessor de imprensa, que acha o máximo trocar o nome de um jornal que tem mais de cem anos.

Mesmo assim, para quem ouviu e teve paciência e boa vontade, deu para perceber alguma informação extraída a fórceps. Parece definitivo que Romário não vai mesmo para a Copa do Mundo. Uma próxima convocação do “Baixinho” só poderia se justificar pelo raciocínio às vezes confuso do técnico da Seleção Brasileira.

No entanto, a esperança na recuperação de Ronaldinho é ilimitada, e até irracional. Ele já está convocado. Não para o próximo jogo, contra a Bolívia, mas para o amistoso na Arábia Saudita.

Uma precipitação total, desnecessária, pois ninguém sabe, até lá, como Ronaldinho vai reagir aos próximos jogos. Uma besteira. Quando ele tiver que vir para a Seleção, que seja convocado sem esse alarde e atropelo anti-profissional.

Enfim, depois de tanto blá-blá-blá na coletiva, pôde-se deduzir que devem restar, no máximo, quatro vagas para completar a delegação de jogadores que irá a Copa. Se o Brasil fosse estrear amanhã no mundial, o time que entraria em campo poderia ser esse: Marcos, Cafu, Juan, Roque Júnior e Roberto Carlos; Emerson, Vampeta, Edmílson e Rivaldo; Ronaldinho e qualquer um. Na reserva estariam: os goleiros Dida, Júlio César e mais Belletti, Cris, Serginho (do Milan), Juninho Paulista, Denílson, Edílson e Luizão.

Felipão parece buscar ainda mais um zagueiro de área. Nada de milagres táticos, como três, cinco, dois, isso e mais aquilo, porque Felipão não tem sensibilidade técnica para armar grandes estratégias. Ele gosta mesmo é de jogadores que saibam marcar no meio-campo e, se necessário, dar pontapés.

O time que vai jogar o amistoso do dia 27 de março, deverá ser o titular para iniciar a Copa. Depois é acreditar na qualidade do jogador brasileiro, na união do grupo e na inteligência do “professor”.

Em tempo: rezar também ajuda.

 

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