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Juarez Soares
Quinta-feira, 18 Outubro de 2001, 00h20
terraesportes@terra.com.br

As próximas vítimas


O técnico do São Paulo, Nelsinho Baptista, sempre foi um profissional sério. Como jogador, foi um lateral-direito eficiente, correto. Seu próprio biotipo mostra que soube usar a inteligência para sempre atuar nos times principais da Ponte Preta, do São Paulo, do Santos. Agora, como técnico, continua exercendo a profissão com seriedade e respeito. Assim, causou surpresa a medida adotada pelo técnico, mandando embora do São Paulo, Carlos Miguel, Rogério Pinheiro e Gustavo Nery.

Nelsinho não trabalha mais com esse profissionais. Segundo o treinador, Carlos Miguel jamais se firmou como titular da equipe. Custou 4 milhões de reais, ganha um dos maiores salários do clube, mais de 100 mil reais por mês, e nunca justificou o investimento. Ameaça jogar, liderar o time, acertar o meio-campo, joga bem duas partidas e faz corpo mole. Vive no departamento médico com ou sem justificativa. Além disso, parece que descobriu e gostou dos encantos da noite dessa São Paulo desvairada.

Rogério Pinheiro foi afastado porque reclama demais quando não joga. Quando joga, não justifica a condição de titular. Consta que não se aplicava nos treinamentos. Suas atitudes poderiam influenciar os mais novos.

Gustavo Nery é ousado de não manter a regularidade como titular. Joga quando quer. Não enfrenta situações difíceis. Nelsinho já avisou os três jogadores, cara a cara, que se eles fizerem onda, o treinador vai contar muito mais. Os empresários dos três atletas querem de toda maneira falar com Nelsinho Baptista. O técnico não vai atendê-los, não quer papo. O treinador vai oxigenar, despoluir o São Paulo, não quer ser fritado pelos jogadores, como foram Minelli, Carpegiani, Levir Culpi e Vadão. Vai limpar o elenco, como fez Telê Santana. Que se cuidem Belletti e Alexandre.

O treinador tem o apoio de grande parte do elenco da diretoria e de quem tem influência no clube, o ex-presidente Antonio Nunes Leme Galvão, um dos cardeais da história tricolor. O treinador está garantido no cargo, o resto é papo furado.

 

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