Vitórias reforçam que Dunga não deve mexer mais na Seleção

Antes dos amistosos contra Colômbia e Equador, Dunga já tinha mostrado pouca disposição em fazer uma mudança geral na Seleção Brasileira. Agora, com vitórias por 1 a 0 nos dois jogos, o técnico só ganhou argumentos para defender sua tese e vai continuar sem fazer uma grande renovação.

Questionado sobre a importância das duas vitórias, Dunga logo comentou sobre os pedidos por reformulação: "a gente sabe que vai ter cobrança, que acham que tem que mudar tudo, mas não tem tempo para trabalhar. Então tem que mesclar jogadores", rebateu o técnico.

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A projeção de Dunga para as próximas convocações é exatamente continuar fazendo o mesmo que ele fez nos Estados Unidos, durante esses dez dias em que esteve com o grupo brasileiro, apostando na experiência de alguns jogadores e também no entrosamento que já existe entre eles.

"Vai continuar o trabalho de observação, dando sequência, porque o jogador tem que ter confiança para arriscar mais", afirmou Dunga, que já tinha admitido que os jogadores estavam pouco à vontade no duelo contra a Colômbia. Só a manutenção deles no time mudará isso, de acordo com Dunga.

O técnico explicou ainda que vai mexer pouco no ataque, por entender que o time ainda vai ter dificuldades para jogar sem um centroavante de referência na área: "isso tem que conversar e sincronizar, sempre com alguém chegando na área. Temos a versatilidade dos jogadores e tentamos colocar os jogadores mais rápidos e ágeis, com posições definidas apenas na hora de recompor".

Essa filosofia de Dunga vai ser testada novamente já no mês que vem. A Seleção Brasileira vai fazer uma pequena turnê asiática, enfrentando primeiro a Argentina, em Pequim, no Superclássico das Américas, no dia 11 de outubro. Depois, no dia 14, vai encarar o Japão em Cingapura. Já o fechamento do ano terá jogo no dia 12 de novembro, contra a Turquia, em Istambul.