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Daniel Alves diz que 'toca até pandeiro se for necessário' na Seleção

Lateral-direito afirmou que a missão é entregar o seu melhor para o time comandado por Tite

1 dez 2022 - 09h58
(atualizado às 11h58)
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Daniel Alves em entrevista coletiva na Copa do Mundo do Catar
Daniel Alves em entrevista coletiva na Copa do Mundo do Catar
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Daniel Alves quebrou o silêncio e falou pela primeira vez desde que pisou no Catar. O lateral-direito vai ser titular e capitão no duelo contra Camarões nesta sexta-feira, 2, no Lusail Stadium, na última partida da Seleção Brasileira pela fase de grupos. Aos 39 anos, ele reconheceu que não está no melhor momento e que trabalhou duro para merecer uma chance no grupo do Brasil no Mundial.

"A minha missão é entregar o meu melhor em prol da Seleção Brasileira, temos 26 jogadores com a mesma capacidade, cada momento temos um plano e temos que seguir o plano. Nos dois jogos que eu não estive, o time necessitava melhor defesa, eu sou melhor ataque. O plano é saber como joga o seu time, como vai demandar do seu serviço, estou a serviço da seleção, se tiver que tocar pandeiro, vou ser o melhor panderista, é assim que eu trato a vida", declarou em entrevista coletiva ao lado de Tite.

O jogador do Pumas, do México, rebateu as críticas pela convocação. Segundo Daniel Alves, a situação seria diferente se ele ainda jogasse na Europa: "Historciamente alguém teve que pagar a conta na Seleção, mas todos os jogadores são titulares dos maiores clubes da Europa. Se eu tivesse no Barcelona, dificilmente esse debate estaria acontecendo. Eles erraram porque eu sou quem mais tem argumento para pagar. Me incomoda, mas não me afeta. Não sou masoquista, não quero que as pessoas falem de mim, sem me conhecer. É fácil para elas fazerem isso, mas é fácil para mim também aceitar. Eu prefiro ir para outro caminho e entregar o meu melhor."

Daniel Alves lembrou uma conversa franca com a comissão técnica antes da convocação para o último amistoso, quando acabou ficando fora da lista de Tite. O lateral contou que recebeu a missão de voltar ao melhor nível e que aceitou o desafio.

"A vida me ensinou que quando você se coloca a sua mente no que você quer - trabalho, dedicação -, a vida te leva a lugar imagináveis, como é agora estar aqui. Tenho certeza que essa viagem é única. São 16 anos na Seleção Brasileira, colocando o meu melhor em prol da Seleção. A vida premia as pessoas que amam o que fazem, aquelas pessoas que se entregam de corpo e alma, estou colhendo o que plantei. É normal que as pessoas contestem, mas não é estar no seu melhor momento nos clubes, mas estar no melhor momento dentro da Seleção Brasileira, é o que tenho procurado fazer", disse.

Fonte: Redação Terra
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