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Com Argel e Guto na mira, Botafogo não vai manter Mancini

8 dez 2014 - 15h22
(atualizado às 16h32)
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A diretoria do Botafogo esperou o término do Campeonato Brasileiro para começar a planejar 2015. A primeira definição envolve a comissão técnica e, ainda nesta semana, Vagner Mancini será procurado. A ideia do presidente Carlos Eduardo Pereira não é demitir o treinador, pois entende que ele não é o principal responsável pelo rebaixamento à Série B. Porém, Mancini não faz mais parte dos planos e a estratégia é oferecer uma redução salarial considerável, o que deverá inviabilizar a presença dele em General Severiano.

<p>Vagner Mancini deve sair do Botafogo após 9 meses de trabalho</p>
Vagner Mancini deve sair do Botafogo após 9 meses de trabalho
Foto: Gil Leonardi / Lancepress!

Vagner Mancini é elogiado pela maneira como conseguiu conduzir o elenco em momentos de crise, porém, está longe de ser unanimidade, principalmente no que envolve aspectos táticos. O treinador, porém, ainda considera que pode ficar.

"Pelo que leio e ouço nas ruas, todo mundo entende que a culpa maior (do rebaixamento) não foi nossa, treinador e atletas. Claro que nós temos uma parcela de responsabilidade e nos sentimos chateados por ver uma grande equipe cair. Quem está de fora não sabe o que vivemos nos últimos sete meses. O Botafogo vai ter que se organizar para entrar forte na Série B e voltar em 2016 com a mesma força de antes", disse o técnico.

Sem Vagner Mancini, o nome preferido dos dirigentes do Botafogo é o de Argel Fucks, que neste ano comandou o Figueirense, inclusive impedindo o rebaixamento do time. Os representantes do treinador estão mantendo contatos com dirigentes botafoguenses, que só irão intensificar as negociações esta semana, após o encerramento do Campeonato Brasileiro.

Argel se enquadra na proposta salarial do Botafogo, que não pretende gastar mais do que R$ 90 mil com os vencimentos do treinador. Além disso, a liderança e maneira de trabalhar são elogiadas pela diretoria. O perfil traçado pelo presidente do Botafogo pede um treinador que tenha linha dura, mas, ao mesmo tempo, bom relacionamento com o grupo.

Caso algo dê errado na negociação com Argel, a diretoria vai tentar Guto Ferreira, que este ano conduziu a Ponte Preta ao acesso para a elite do futebol nacional.

O nome de Gilson Kleina, que recentemente dirigiu Palmeiras e Bahia, chegou a ser ventilado, mas foi descartado pela diretoria, principalmente porque não se enquadra na realidade financeira. Eduardo Baptista, do Sport, é outro que chegou a ser ventilado, mas ainda não foi procurado. Até mesmo Cristóvão Borges, que ainda não chegou a um acordo com o Fluminense para renovar, também foi lembrado, mas, neste caso, a questão salarial deverá ser um dos principais complicadores em caso de procura.

Apenas após a definição da nova comissão técnica que a diretoria vai trabalhar nas negociações para renovar contratos e contratar reforços. Além disso, acontecerá ainda uma definição sobre o local da pré-temporada. A ideia é que os jogadores fiquem neste período concentrados no Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em Saquarema, Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

O elenco, que entrou de férias logo depois do empate sem gols com o Atlético-MG, em Brasília (DF), vai se reapresentar em 5 de janeiro. No próximo ano a prioridade do Botafogo será a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, mas o time ainda vai disputar a Copa do Brasil e o Campeonato Carioca.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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