NBA 2025-26: nova temporada, novas regras; confira
A NBA implementa na nova temporada um conjunto de mudanças de regras que visam alterar a forma como o jogo é disputado.
Com o início da temporada 2025-26, a NBA implementa um conjunto de mudanças de regras que visam alterar a forma como o jogo é disputado, como determinadas estatísticas são computadas e como as equipes devem se preparar tanto tecnicamente quanto estrategicamente. Confira abaixo algumas dessas mudanças!
Arremessos longos ao fim dos períodos
Agora, chutes do tipo "heave" — lançamentos a partir do próprio meio-campo ou além, nos segundos finais dos primeiros três quartos — não são mais contabilizados individualmente nas estatísticas de arremessos do jogador. Em vez disso, esses arremessos são registrados como tentativa da equipe. Para que isso se aplique, o tiro deve sair nos últimos três segundos dos três primeiros quartos, partir da zona de defesa do time que arremessa e estar localizado numa distância mínima considerada longa (aproximadamente 36 pés).
Essa mudança reduz o risco estatístico para o jogador que tenta um arremesso de "vale tudo" ao fim de um período e pode incentivar mais desses lances, com implicações para tática e ritmo de jogo.
Ajustes no teto salarial
A temporada traz também um ajuste macro no teto salarial da liga: o cap salarial passa a subir cerca de 10% em relação à temporada anterior, conforme o limite máximo previsto no acordo coletivo da liga. O impacto prático está em como as equipes poderão gastar, estruturar longos contratos e lidar com o imposto de luxo (luxury tax).
Esse aumento oferece maior margem às franquias, mas reforça a necessidade de planejamento cuidadoso — porque mais recursos não significam automaticamente maior competitividade.
Maior rigor no contato defensivo no perímetro
A NBA orientou arbitragem e supervisores a estarem mais atentos ao contato feito pelo defensor em arremessos de três pontos, sobretudo nos casos em que o defensor estende o braço, entra em contato com o atirador ou interrompe seu equilíbrio. A mensagem é clara: a defesa no perímetro permanece, mas as armadilhas físicas e o contato excessivo terão menor tolerância.
Para os times, isso implica repensar estratégias de marcação externa, ajustes de ajuda e rotação — e para os atacantes, potencialmente mais oportunidades de faltas em situações de arremesso de três pontos.
Replay e desafios técnicos
A revisão de vídeo (Replay Center) e os "coach's challenges" ganham novos parâmetros de uso, especialmente em lances críticos como faltas próximas a arremessos, violações de bola fora (out-of-bounds) e disputas de posse. A supervisão centralizada busca maior consistência nas decisões e menor margem de erro humano.
Isso significa que técnicos e jogadores devem estar mais preparados para os momentos de revisão e que a fluidez do jogo pode sofrer menor interrupção.
O que muda para equipes e jogadores
- Jogadores com tendência a chutar "heaves" no fim de períodos podem sentir-se mais livres para tentar sem receio de penalidade estatística pessoal.
- Defensores que atuavam muito no braço ou com obstrução no perímetro precisarão ajustar sua abordagem para evitar faltas previsíveis.
- Equipes com maior folga orçamentária agora podem ousar mais em contratações ou retenção de talentos, mas ainda haverá limites estratégicos a cumprir.
- Técnicos precisam ter rotinas bem definidas para uso estratégico dos desafios e para adaptação às novas orientações de arbitragem.
- Para o torcedor, espera-se mais arremessos de fora, mais ritmo e possivelmente menos interrupções controversas.