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Verstappen diz que Schumacher foi campeão em 1994 com ajuda eletrônica

7 dez 2011 - 10h22
(atualizado às 12h33)
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O holandês Jos Verstappen, companheiro de Michael Schumacher na Benetton em 1994, disse que o alemão usou recursos eletrônicos para ser campeão naquela temporada, o primeiro de seus sete títulos na Fórmula 1.

Michael SCHUMACHER (Alemanha)O heptacampeão chegou a ter sua permanência na Fórmula 1 ameaçada para 2012, mas a Mercedes assegura que manterá o alemão - de quebra, a imprensa germânica afirma que existe até mesmo para a renovação de contrato por mais uma temporada
Michael SCHUMACHER (Alemanha)O heptacampeão chegou a ter sua permanência na Fórmula 1 ameaçada para 2012, mas a Mercedes assegura que manterá o alemão - de quebra, a imprensa germânica afirma que existe até mesmo para a renovação de contrato por mais uma temporada
Foto: Getty Images

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A partir do ano em questão, alguns recursos eletrônicos como o controle de tração e suspensão ativa foram proibidos pela organização da categoria.

"Michael também depende do equipamento. Para muitas pessoas, ele era Deus, mas ele não é o Super-Homem - nunca foi. Quando corri de kart com ele, ele nunca me venceu. Sei o que aconteceu quando estivemos juntos na Benetton em 1994", disse Verstappen à revista NUsport, da Holanda.

"As pessoas pensam que procuro uma desculpa quando falo isso, mas eu sei que seu carro era diferente em comparação. Eu freava no limite e andava o mais rápido que conseguia em todas as curvas, então o que eu poderia fazer quando Schumacher conseguia e eu não? Aquilo não estava certo", acrescentou.

Em 1994, Verstappen fez sua estreia na categoria após a lesão de JJ Lehto nos testes pré-temporada. Campeão da F-3 Alemã, o holandês conseguiu dois terceiros lugares como seus melhores resultados, enquanto Schumacher venceu oito das 14 corridas do ano. O ex-piloto também afirmou que chegou a conversar com Flavio Briatore, chefe de equipe na época, que foi banido da Fórmula 1 em 2009 após um escândalo de manipulação no ano anterior, com a Renault, envolvendo o brasileiro Nelsinho Piquet, em Cingapura.

"Havia auxílios eletrônicos. Eles (membros da Benetton) nunca irão admitir, mas estou convencido disso. Mais tarde, perguntei disso a Flavio Briatore, que havia me levado à Benetton. Ele me disse para não falarmos disso, então estou convencido o suficiente", completou.

"Guiei o carro de Michael algumas vezes, em Hockenheim, por exemplo, mas rodei. Não tinha como eu ser tão rápido com aquele acerto. Mas o sistema que Michael usava não estava ali naquele momento", encerrou o holandês.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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