Mercedes minimiza vontade de Bottas se aposentar em 2018: "Calor do momento"
Toto Wolff crê que Valtteri Bottas revelou apenas o sentimento do calor do momento e não cogitou aposentadoria após a ordem de equipe do GP da Rússia de 2018
Toto Wolff minimizou as conversas de uma possível aposentadoria de Valtteri Bottas após o GP da Rússia de 2018. Durante a série 'Drive to Survive', o piloto finlandês revelou que repensou a carreira após ser forçado a dar o primeiro lugar para o companheiro de equipe Lewis Hamilton em Sóchi, amargando a segunda posição e terminando o ano sem vencer.
Em entrevista à revista inglesa Autosport, Wolff, chefe de equipe da Mercedes, acredita que a conversa de Bottas não era realista, e se tratava apenas de uma conclusão tirada de cabeça quente por parte do finlandês.
"Ele estava muito desanimado, é claro. Eu entendo isso, mas não acho que ele estava perto da aposentadoria, porque ele é competidor demais para isso. Mas posso imaginar que, no calor da emoção e depois da corrida, você não entender o mundo", comentou Wolff.
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Na ocasião, a Mercedes ordenou a inversão de posições para ajudar Hamilton na briga pelo título contra Sebastian Vettel, da Ferrari. Porém, a vantagem do inglês sobre o alemão já era de 40 pontos, o que resultou no aumento das críticas por parte dos fãs, que viram o movimento como desnecessário.
"Eu acho que foi necessário porque estava tudo em jogo com o Sebastian. Valtteri liderava o pelotão e o Lewis estava entre os dois. Eu odiei a forma que aconteceu, posso imaginar o quão ruim foi para ele, muito pior. Valtteri não é Nico, ele trabalha de forma diferente. Certamente tem o desejo de se aproximar de Lewis e vencer, mas da forma dele, o que é diferente", concluiu.
Bottas foi vice-campeão nas temporadas 2019 e 2020 da Fórmula 1. O finlandês está na Mercedes como companheiro de Hamilton desde 2017.