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F1: Verstappen troca o motor para o GP de São Paulo

Após péssima classificação, Red Bull decide mudar todo as peças do motor de Verstappen. O que isso pode ajudar ao campeão

9 nov 2025 - 13h02
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Verstappen em ação em Interlagos. Após uma péssima classificação, vale até troca o motor para tentar um bom resultado
Verstappen em ação em Interlagos. Após uma péssima classificação, vale até troca o motor para tentar um bom resultado
Foto: Red Bull Content Pool

Todos ficaram boquiabertos com péssimo desempenho da Red Bull nos Treinos de Classificação para o GP de São Paulo. Especialmente no caso de Max Verstappen, que caiu logo no Q1, ficando em 16º lugar.

Diante da situação, a Red Bull decidiu explorar o que o regulamento permite: "quebrou" a proibição de trabalho durante o parque fechado após a classificação e mexeu em uma série de itens do carro de Verstappen, incluindo as peças do motor. 

Longe vai o tempo em que equipes praticamente usavam um motor por sessão. Hoje, por regulamento, o uso de motores é extremamente controlado. Numa temporada, sem sofrer punições, cada carro tem direito a usar 4 ICE (Unidade a Combustão), 4 TC (Turbo Compressor), 4 MGU-K (Recuperação energia dos freios), 4 MGU-H (Recuperação Energia do Turbo, 2 ES (Baterias) e 2 CE ( Controle eletronico do sistema elétrico).

Cada item usado além do limite estipulado no regulamento leva a uma punição inicial de 10 posições no grid de largada. As posteriores levam a uma punição de 5 posições. Por isso, qualquer acréscimo deve ser bem pensado.

Os times, em conjunto com os fornecedores, vão avaliando as questões. Muitas vezes, unidades são colocadas em uso para dar mais flexibilidade para os times. Normalmente, motores mais rodados são utilizados nas sextas-feiras, nos treinos livres. E peças podem ser manutenidas e voltar para o chamado "pool" de motores, que seria uma espécie de "estante" de unidades e que os times vão ali administrando.

Documentao da FIA demonstrando a situação que os pilotos chegaram a Interlagos em relação aos motores
Documentao da FIA demonstrando a situação que os pilotos chegaram a Interlagos em relação aos motores
Foto: FIA

Nesta fase final do campeonato, os motores sofrem por conta do uso excessivo e do esforço a quem são submetidos. Cidade do México impacta pela altitude, que faz os motores terem que funcionar mais para gerar potência. São Paulo acaba tendo o mesmo problema, mas em escala menor (a altitude paulistana é de cerca de 780 m acima do mar, enquanto da capital mexicana é acima de 2.200m). Depois, temos Las Vegas com uma aceleração quase plena no traçado citadino.

Interlagos, mesmo em um final de semana de Sprint Race, é um local a ser considerado para a troca. A pista permite ultrapassagens (Lewis Hamilton que o diga em 2021) e o trecho da Subida dos Boxes até a freada do S do Senna não pode ser descartado. Diz-se que um motor novo completo pode trazer de 50cv a 80cv a mais do que uma unidade em uso (pode até ser mais dependendo do acerto eletronico).

No caso de Verstappen, estava no limite de todas as peças. Como já iria largar do final do Grid, a Red Bull decidiu pagar a punição (lembre-se : 10 posições para cada item novo) e o piloto irá largar dos boxes.

Documento da punição de Verstappen por ter trocado as peças dos motores, estourando o limite do regulamento
Documento da punição de Verstappen por ter trocado as peças dos motores, estourando o limite do regulamento
Foto: FIA

A esperança é que Verstappen repita o show dado ano passado, quando saiu da 17ª posição e ganhou a prova. Para quem ainda quer sonhar pelo título, esta é a unica opção...

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