Andretti brinca com histórico da família em Indianápolis: "Não há maldição em agosto"
Marco Andretti levou na boa as perguntas sobre a maldição da família em Indianápolis. O pole da Indy 500 2020 quer escrever uma nova história em uma edição atípica
Marco Andretti quebrou um jejum de 33 anos da família sem uma pole nas 500 Milhas de Indianápolis. Agora, o piloto do carro #98 tenta romper com uma escrita ainda maior: são 51 anos desde a primeira e única vitória do clã Andretti na Indy 500, a de Mario Andretti, em 1969. Marco falou da maldição, uma das mais famosas do esporte a motor no mundo, mas brincou que a edição atípica da prova, em agosto, seja um sinal de novos tempos.
Andretti deu risada ao ser perguntado se teme que a maldição apareça de novo no domingo, durante a corrida, mas admitiu que, pela performance que ele, o pai Michael e o avô Mario tiveram em diversas edições, apenas uma vitória é realmente algo esquisito para a família.
"Não acho que a maldição exista em agosto, então estamos bem. Como família, dizemos que somos abençoados e não amaldiçoados, mas é uma história legal que foi criada e nós precisamos lidar com ela. Mas é incrível, deve ter alguma coisa mesmo, nós três fomos muito dominantes aqui, um monte de top-3, mas é um lugar em que isso não importa, é só a vitória", disse à agência de notícias Reuters.
Marco falou também de como ter recebido o carinho dos torcedores, por mais que seja uma corrida de portões fechados pela pandemia de coronavírus. O americano destacou o apoio pós-pole nas redes sociais e arredores do IMS.
"Pelo apoio que recebi pela pole, não consigo nem imaginar como seria se eu ganhasse a corrida. Seria um festival de homem adulto chorando. Vi os vídeos do pessoal com a minha camiseta, foi muito legal e mesmo nas redes sociais, me deram muita força", completou.
Andretti vinha na pior temporada da carreira. Com apenas um top-10 conquistado em Iowa, o americano somava 71 pontos, a menor marca dentre os pilotos que disputam o campeonato completo.
