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"Não usar o mesmo padrão de freada da volta rápida" custou a pole para Di Grassi em Santiago

29 jan 2019 - 15h09
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A punição de Lucas Di Grassi na Fórmula E depois da qualificação para o ePrix de Santiago, que custou a pole position ao brasileiro da Audi, foi aplicada por "não repetir o mesmo padrão de freada" de sua volta rápida, o que poderia estar favorecendo algumas equipes durante as sessões classificatórios na categoria totalmente elétrica de monopostos.

“Não usar o mesmo padrão de freada da volta rápida” custou a pole para Di Grassi em Santiago
“Não usar o mesmo padrão de freada da volta rápida” custou a pole para Di Grassi em Santiago
Foto: Divulgação / Audi / F1Mania

Di Grassi largou na última posição do grid chileno depois de não cumprir uma diretriz técnica da Spark Racing Technology emitida antes da corrida em Santiago, que determinava a maneira como os freios devem ser utilizados durante a qualificação.

"O piloto usou mais os freios em sua volta de abertura na qualificação do que em suas voltas rápidas sem nenhum motivo", afirmou um boletim oficial da FIA, publicado uma hora antes da largada no Chile.

Uma publicação do site 'e-racing365' divulgou em primeira-mão o comunicado da SRT enviado às equipes antes da corrida no Chile. A alegação é que as equipes estejam fazendo voltas rápidas na qualificação com a pressão dos pneus abaixo da permitida pelo regulamento e superaquecem os freios durante a volta de retorno aos boxes para compensar essa falta de pressão, depois de estacionados no parque fechado para as inspeções técnicas da FIA.

"Depois de uma volta de 250kW (potência máxima permitida), durante a qualificação, e depois da bandeira quadriculada na corrida, é proibido usar intencionalmente o freio para aumentar a temperatura dos mesmos (para que então aumenta a pressão, por exemplo)", diz o comunicado da SRT assinado pelo diretor técnico Theophile Gouzin.

"A frenagem do eixo traseiro deve ser feita usando o modo de regeneração da MGU, indo até a potência máxima de regeneração permitida pela bateria.

"Não existem motivos para usar os discos de freios traseiros, e é um requisito de segurança não superaquecer as pinças traseiras.

"É também estritamente proibido sobrepor o pedal dos freios e do acelerador intencionalmente.

"Os pontos de frenagem devem ser comparáveis a uma volta rápida normal da qualificação", termina o comunicado.

Falando imediatamente após a corrida no Chile, Di Grassi reconheceu que utilizou os freios de maneira diferente em sua volta rápida, mas minimizou os efeitos desse uso na conquista pela pole.

"Eu fiz meu tempo e voltei para o box normalmente. Mas essa nova regra diz que, na volta de retorno ao box, que não vale nada, você não pode acionar o freio mais do que fez em sua volta rápida", disse Di Grassi.

"É algo novo e fora do contexto da disputa pela pole. Daí todo mundo na equipe ter ficado surpreso e contrariado.

"Eu especialmente fiquei chateado por que foi uma volta muito boa, talvez a melhor da minha carreira na F-E, e me deu muito orgulho ter conseguido essa margem diante de um grid de tanta qualidade. Uma pena. Mas o lado bom é que conseguimos uma grande evolução no carro e acho que no México seremos muito competitivos", concluiu.

O mundial de Fórmula E retorna no dia 16 de fevereiro com o ePrix da Cidade do México, quarta etapa da temporada 2018/19, a quinta temporada da série elétrica de monopostos.

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