Mercedes conquista quinto título consecutivo de Construtores
A Mercedes conquistou seu quinto campeonato consecutivo de Construtores de Fórmula 1 com uma rodada de antecedência.
A Mercedes chegou ao Grande Prêmio do Brasil com 55 pontos de vantagem e precisou evitar ser derrotada pela Ferrari por 13 pontos para não levar a decisão para Abu Dhabi. Isso foi alcançado quando Lewis Hamilton conquistou a vitória em um dramático Grande Prêmio do Brasil, colocando a taça fora do alcance da Ferrari.
É apenas a segunda vez na história que uma equipe venceu cinco títulos consecutivos de construtores, apenas a Ferrari conseguiu esse feito de 1999 a 2004 com seis consecutivos. O quinto título da Mercedes supera a da Red Bull na lista de todos os tempos, atrás da Ferrari (16), Williams (9), McLaren (8) e Lotus (7).
O título não foi concedido durante a Fórmula 1 até meados da década de 1950, tendo sido oficialmente introduzido em 1958.
A Mercedes retornou à Fórmula 1 como fornecedora de motores em meados da década de 1990, obtendo sucesso com a McLaren, antes de adquirir a equipe campeã de título Brawn no final de 2009.
Mas a equipe ainda estava sentindo os efeitos da Honda no final de 2008, com o número de funcionários significativamente reduzido, deixando a Mercedes no meio do pelotão.
Nico Rosberg conseguiu diversos pódios em 2010, mas levou mais dois anos para a Mercedes triunfar, com Rosberg vitorioso na China, e Michael Schumacher mais rápido durante a qualificação em Mônaco.
A Mercedes contratou Lewis Hamilton para ser companheiro de Rosberg em 2013, e a equipe melhorou e terminou em segundo lugar perdendo para a Red Bull, com três vitórias, Quando Toto Wolff chegou para substituir Ross Brawn.
A Mercedes teve como alvo uma nova fórmula para o motor de 2014 como uma oportunidade para se destacar dos demais e exercer um nível de domínio raramente visto antes na Fórmula 1.
Em 2014 e 2015, a Mercedes chegou ao título de construtores com 16 vitórias e 18 pole positions em 19 Grandes Prêmios, estabelecendo novos recordes ao decorrer do ano.
Um calendário maior em 2016 facilitou a Mercedes a estabelecer mais recordes – Hamilton e Rosberg combinaram para conquistar 19 vitórias e 20 pole positions em 21 corridas e acumularam 765 pontos de um total de 903.
Regulações aerodinâmicas revisadas para 2017 trouxeram Ferrari, e até um pouco menos Red Bull, atrás na equação, enquanto Mercedes também enfrentou revés interno com Valtteri Bottas substituindo o aposentado Rosberg e James Allison chegando para o lugar de Paddy Lowe.
A Mercedes deixou a liderança da batalha dos construtores pela primeira vez desde o início da temporada de 2014, mas voltou ao topo com ajuda da "diva" W08, auxiliado por erros e contratempos de confiabilidade para a Ferrari.
A Mercedes acabou com 12 vitórias e 15 poles nos 20 Grandes Prêmios, enquanto Bottas conseguiu sua primeira vitória acrescentando seu nome à lista de vencedores na Fórmula 1.
Uma narrativa semelhante se desenrolou nesta temporada, com a Mercedes finalmente se descolando da Ferrari após as férias de verão para conquistar o quinto título consecutiva na batalha entre as equipes.
É uma boa notícia para os 1500 funcionários da Mercedes que estão ansiosos para receber um bônus substancial – como fazem anualmente desde 2014.
O sucesso da Mercedes significou que alcançou o ‘double’ em cada temporada da era híbrida, com Hamilton (2014, 2015, 2017, 2018) e Rosberg (2016) assegurando o respectivo título de pilotos.
