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Atleta gaúcho Luciano Baron disputará campeonato mundial de queda de braço

Jovem de Gravataí se destaca na queda de braço com títulos nacionais e internacionais, e agora sonha alto: conquistar o mundo na Bulgária representando o Brasil.

1 jul 2025 - 18h31
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Aos 17 anos, Luciano Baron já se consolidou como um dos maiores nomes da queda de braço no Brasil. Natural de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, o jovem atleta acumula títulos impressionantes em um esporte ainda pouco valorizado no país: é tricampeão brasileiro, nove vezes campeão gaúcho e, recentemente, conquistou o 2º e 3º lugar no Panamericano da modalidade, realizado em Buenos Aires, na Argentina. Agora, ele se prepara para um desafio ainda maior: representar o Brasil no Campeonato Mundial, em setembro, na Bulgária.

Foto: Arquivo pessoal / Porto Alegre 24 horas

Tudo começou quando Luciano tinha apenas 14 anos. O objetivo inicial ao entrar na academia era cuidar da saúde, mas o destino o levou para outro caminho. Foi lá que conheceu Alisson, atleta de queda de braço e treinador. O convite para treinar com o grupo mudaria sua vida: "Me encontrei no esporte. Amei desde o primeiro treino. Depois que fui campeão no meu primeiro campeonato gaúcho, nunca mais parei", relembra Luciano.

Apesar de não ter histórico familiar no esporte, o jovem logo passou a ser reconhecido no cenário nacional. "Ninguém da família pratica. Eu fui o primeiro, mas hoje tenho amigos no Brasil todo por causa da luta de braço", conta.

Luciano já subiu ao lugar mais alto do pódio nove vezes no Campeonato Gaúcho, onde se consagrou como o atleta mais forte da categoria pesada com o braço direito no estado. Também coleciona três títulos e três vices no Campeonato Brasileiro, e teve sua estreia internacional consagrada com duas medalhas no Panamericano: "Foi o melhor campeonato que já competi. Uma experiência incrível", resume.

Agora, a meta é ainda mais ambiciosa: o Campeonato Mundial, que será disputado na Bulgária no dia 20 de setembro. Luciano intensificou sua rotina de treinos para chegar preparado. "Treino cinco dias por semana musculação e específicos na academia, e no domingo faço treino técnico na mesa. Conciliar com trabalho e estudo é um desafio enorme."

O talento de Luciano encontrou apoio incondicional em casa. A mãe relembra com emoção o início da trajetória do filho. "Ele se encontrou naquele primeiro treino. Eu nunca imaginei que ele chegaria onde chegou, mas sempre confiei no potencial dele", afirma.

Ela também destaca os desafios, principalmente financeiros. "O maior obstáculo sempre foi viabilizar as viagens e as competições. No Panamericano, contamos com o apoio de parceiros, pois sem eles, não teria conseguido competir", revela.

O pai, além de acompanhar o filho em todas as competições, é parceiro constante nos treinos.

Com humildade e foco, Luciano sabe da responsabilidade de representar o Brasil no cenário mundial. Apesar da pouca idade, já carrega lições de vida que servem de exemplo para outros jovens: "Diria para nunca desistirem dos sonhos. Com persistência e fé no objetivo, todo esforço é recompensado", aconselha.

Quando questionado sobre suas inspirações, ele aponta figuras próximas: o pai, o treinador Alisson e o presidente da Federação Gaúcha de Queda de Braço, Elveres.

Enquanto setembro se aproxima, Luciano segue treinando com afinco, alimentado por um sonho que já deixou de ser apenas dele, é o sonho de uma família, de uma equipe e de toda uma comunidade que acredita na força de um jovem determinado a se tornar o braço mais forte do mundo.

Porto Alegre 24 horas
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