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Argentinos revivem "pesadelo"; jornalistas viram torcedores

4 jul 2015 - 21h03
(atualizado às 23h09)
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Não há palavra melhor para definir o que a Argentina viveu neste sábado: pesadelo. Foi exatamente assim que dois sites do país destacaram o relato da derrota para o Chile, nos pênaltis, na final da Copa América. Mas do outro lado a festa foi anormal. Jornalistas chilenos abandonaram a imparcialidade da profissão e viraram torcedores, mesmo presentes no Estádio Nacional. É claro que as manchetes dos novos campeões seguiram esse tom de festa e exaltação.

As manchetes dramáticas da Argentina têm razão de existir. Em menos de um ano, a seleção acumulou o segundo vice-campeonato e, assim, segue com um tabu de 22 anos sem ganhar nada importante com o time principal.

Sites argentinos destacaram sofrimento da torcida
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Foto: Reprodução

O site do jornal Olé, sempre conhecido por piadas e provocações, foi um dos que estampou a palavra "pesadelo". Ainda acrescentou um "II", lembrando da final da Copa do Mundo de 2014, perdida para a Alemanha, na prorrogação. O La Nacion foi outro jormal que manteve o tom com a chamada "como um pesadelo". O site TN não usou a mesma palavra, mas teve drama: "uma dor enorme".

Mais uma vez vice: Messi lamenta queda nos pênaltis
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Foto: Gabriel Rossi / Latin Content/Getty Images

Na imprensa chilena, a exaltação ao título não podia ser maior. É a primeira grande conquista da seleção, que foi nomeada como "histórica" pelo site 24 horas e "extraordinária" pelo jornal "La Tercera". No site La Nacion chileno, também foi destacada uma manchete que reflete o comportamento dos jornalistas: "obrigado, meninos! Chile é campeão da América".

Quando o jogo acabou, ainda na tribuna de imprensa, um jornalista vibrou como poucos torcedores: "não estamos sonhando, é verdade". Na sala de imprensa, um grupo chegou a soltar o clássico "chi chi chi le le le". E durante a entrevista do técnico Jorge Sampaoli, outro momento de exagero: um jornalista avisou que era aniversário dele e, emocionado, agradeceu ao técnico pelo presente.

Fonte: Terra
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