Belo Horizonte - Caso o jogo com o Vasco realmente aconteça nesta quinta-feira, em São Januário - o Clube dos 13 vai tentar derrubar a liminar que dá ao time carioca o direito de não entrar em campo -, o técnico do Cruzeiro, Luiz Felipe Scolari, pode comandar a equipe das cabines de imprensa. Após a derrota de 2 a 1 para o Palmeiras, nas oitavas-de-final da Mercosul, em Belo Horizonte - resultado que tirou os mineiros da competição -, Scolari prometeu que na próxima partida da equipe apitada pelo gaúcho Carlos Eugênio Simon, ele não ficaria no banco.

O treinador lembrou que, pelo menos nos últimos três anos, todas as equipes que comandou perderam os jogos em que seu conterrâneo Simon foi o árbitro. "Tenho isso comigo e pode ser até que eu dirija o time das cabines do estádio para que o Cruzeiro não seja prejudicado", disse Scolari. "Considero o Simon um grande juiz, só que tenho a cisma de que ele não gosta de mim", acrescentou.

Scolari encerrou os preparativos para o confronto com os cariocas, no final da tarde de hoje, na Toca da Raposa, com a equipe praticamente definida. O único desfalque será o atacante Geovanni, julgado na terça-feira e suspenso por dois jogos, em razão de expulsão contra o Flamengo, ainda na fase classificatória da Copa JH. Como cumpriu um, automaticamente, fica fora contra o Vasco e volta no segundo jogo das semifinais. Com isso, Fábio Júnior ganhou a vaga no ataque, ao lado de Oséas.

Agência Estado