15 vezes que Nelson Piquet passou do ponto com suas declarações

O ex-piloto brasileiro da Fórmula 1 Nelson Piquet é um dos principais assuntos da internet desde semana passada. Algumas declarações recentes, com expressões preconceituosas direcionadas ao heptacampeão Lewis Hamilton, geraram muita repercussão. No entanto, não é de agora que as falas dele geraram reprovações. Confira 15 vezes que Piquet passou do ponto com suas declarações.

Insinuação sobre Senna - Ayrton atraiu a atenção da mídia após desaparecer por um período de tempo. O interesse da imprensa no sumiço de Senna incomodou Piquet, que solicitou uma entrevista ao ‘Jornal do Brasil’ e disparou: “Pergunta para ele (Senna) por que ele não gosta de mulher.”. Na época, Ayrton Senna moveu uma ação judicial contra Nelson.

Explicação das insinuações - Ao canal de Júnior Coimbra, filho do ex-jogador Zico, no YouTube, Piquet explicou as insinuações de que o rival Senna era homossexual: “O Senna passou quase três anos sem nenhuma namorada, tinha um cara que vivia do lado dele...”.

Justificativa de superioridade sobre Senna - em entrevista ao ‘Linha de Chegada, do SporTV, em 2013, Piquet foi questionado sobre quem era melhor: ele ou Senna? Eis que Nelson respondeu: “Eu estou vivo (risos)”.

Ofensa à esposa de Mansell: adversários nos tempos de Williams, na década de 80, a rivalidade ficou acentuada após falas de Piquet sobre a companheira de Nigel: “Comecei a descobrir as coisas fracas dele, como a mulher feia que ele tinha, e que ele era burro. Criei uma briga com ele e dividimos o time. Aí comecei a desenvolver o meu carro e não o dele. Venci. Essa foi uma das malícias. Qual é a grande diferença entre o Mansell e eu? São muitas… Ele joga golfe, eu jogo tênis. Ele gosta de mulher feia, eu gosto de mulher bonita. E eu ganhei três campeonatos do mundo, ele perdeu três.”.

Fala racista - perguntado pelo jornalista Ricardo Oliveira, do ‘Motorsports Talks’, sobre o acidente envolvendo Lewis Hamilton e Max Verstappen, Piquet usou um termo preconceituoso: “O neguinho meteu o carro de não deixou (Verstappen desviar). O neguinho deixou o carro porque não tinha como passar dois carros naquela curva. Ele fez de sacanagem. A sorte dele foi que só o outro se f.... Fez uma p… sacanagem.”.

Fala racista e homofóbica - ainda na entrevista ao ‘Motorsports Talks’, Piquet repetiu o termo racista e também usou uma expressão homofóbica ao falar da família Rosberg e Hamilton: “O Keke? Era um bosta, não tinha valor nenhum. É que nem o filho dele (Nico). Ganhou um campeonato. O neguinho (Hamilton) devia estar dando mais o c... naquela época, aí estava meio ruim.”.

Gesto obsceno - após o intérprete Neguinho da Beija-Flor afirmar não ver racismo na fala de Piquet sobre Lewis Hamilton, Nelson postou foto no Instagram fazendo gesto obsceno: “O próprio Neguinho da Beija-Flor nem vê racismo na expressão usada por mim.”, escreveu na legenda do post.

Indelicadeza com Hamilton - no GP de Interlagos, em 2014, Piquet foi o responsável pela entrevista aos pilotos do pódio e a pergunta feita a Lewis foi sobre sua namorada. O desconforto do britânico, heptacampeão mundial, foi visível. Vale destacar que quando foi entrevistar Nico Rosberg, Nelson elogiou o alemão e falou que o pai devia estar orgulhoso dele.

Galvão ‘besta’ e Globo ‘lixo’ - ao gravar uma pergunta a Reginaldo Leme, Nelson Piquet questionou: “Minha pergunta para o Reginaldo é a seguinte: eu quero saber como ele conseguiu passar tanto tempo trabalhando naquela 'GloboLixo'. Isso é a minha pergunta. Haja saco, hein, Reginaldo! O Reginaldo, então me fala aí: como é que você conseguiu trabalhar tantos anos com aquela besta do Galvão Bueno?".

Afirmou que Galvão Bueno não entende de F1 - entrevistado pela jornalista Mariana Becker no Instagram, Piquet disparou contra o narrador: “Como o Galvão falava, e ele não entende p… nenhuma de automobilismo, ele dizia que eu tinha um motor mais forte. Mas naquela época, existia uma técnica... Você tem que entrar na reta uns trinta metros atrás. Não é que você tinha mais motor. Porque o Galvão dizia: 'Olha, tem muito mais motor, vai passar'. Não é nada disso.”.

Críticas a Prost - ao ser questionado em entrevista ao programa de Marília Gabriela, em 1994, sobre a ausência no funeral de Senna, ele aproveitou para alfinetar Alain Prost: “Eu vi muita política no meio. Eu, pessoalmente, não fui porque não suporto funeral, vou no máximo nos da minha família. Eu não tenho 'cara' de fazer como o Prost fez. Brigou até o último dia com o Senna, escreveu um livro falando mil coisas e vai no funeral para dizer que perdeu a sua referência. Eu vou aparecer lá para quê? Para mostrar que estou indo no enterro?”.

Críticas a competência de Senna - em participação no filme ‘A Era dos Campeões’, Nelson afirmou que Ayrton nunca soube acertar o carro: “Ele sempre pegou os carros que o Prost fez. Quando ele se viu sozinho na Williams, ele passou um aperto muito grande. Não conseguia fazer o carro ficar bom. O carro era isso, era aquilo”.

Desprezo a outros pilotos - quando começou a frequentar o pelotão intermediário do grid, Piquet menosprezou um companheiro de F1: “Para quem andou a vida inteira na frente, andar atrás é uma m... Você larga do lado do... do De Cesaris, do lado de uns caras que não conseguem nem enxergar para frente, você perde a vontade de correr.”.

Melhor piloto? - para Piquet, Ayrton Senna que não é: “Senna é o melhor piloto? P... nenhuma! Melhor é o Prost, que é tetracampeão.”, disse em uma entrevista.

Sem respeito por Prost - Nelson Piquet, à imprensa brasileira, criticou Alain Prost em outra oportunidade: “Não tenho respeito nenhum pelo Prost, a vida pessoal dele, as coisas que ele fez lá… Não tem valor nenhum. Você tem de ver o todo, não só o piloto.”, afirmou ele complementando que O rival destruiu dois ou três casamentos na F1.