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Como dar um feedback construtivo (de verdade!)?

Os feedbacks são ferramentas imprescindíveis para o bom funcionamento de uma empresa, mas é preciso saber como usá-los!

13 ago 2018 - 06h00
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Speakers! Tudo bem com vocês?

Um dos momentos mais importantes no dia a dia corporativo é a hora de dar feedbacks e esse é, ao mesmo tempo, um dos maiores desafios dos gestores (incluindo diretores, supervisores e CEOs).

Os feedbacks são ferramentas imprescindíveis para o bom funcionamento de uma empresa, já que, através deles, os profissionais podem saber ao certo o que se espera do seu trabalho e quais aspectos precisam aprimorar para se adequar às expectativas.

No entanto, para que um feedback cumpra, de fato, essa função, ele precisa ser construtivo. Caso contrário, além de não apresentar nenhum ganho para nenhuma das partes (nem quem dá e nem quem recebe o feedback), pode, inclusive, prejudicar as relações de trabalho e, consequentemente, o desempenho da equipe.

Neste artigo, separei alguns cuidados que julgo essenciais para dar um feedback construtivo (de verdade!). Informe-se e saiba em quais aspectos você e a sua empresa precisam melhorar!

Foto: Shutterstock

1. O foco deve estar na performance ou nos resultados, não no profissional

É importante ter em mente que, ao dar um feedback, estamos lidando com pessoas e, portanto, é preciso ter a sensibilidade e a ética necessárias a fim de não criar problemas, incitar ofensas ou calúnias.

Sendo assim, um cuidado mais que essencial ao dar um feedback realmente construtivo é focar na performance desse profissional, nos resultados obtidos por ele, nas metas cumpridas ou não cumpridas e em suas atuações dentro da empresa. Apoiar-se em números e dados é uma excelente ideia, já que refuta a tese de que o feedback é baseado em uma impressão pessoal.

Lembre-se que o principal objetivo de um feedback é dar um retorno necessário ao profissional para que ele impulsione o seu trabalho, aprimorando certos aspectos que ainda precisem ser lapidados.

2. Evitar exageros ou generalizações

O dia a dia dentro de uma empresa não é uma constante e todos os profissionais têm rotinas diferentes, que podem sofrer altos e baixos ao longo de sua trajetória. Se o feedback será dado a um profissional que já faz parte da empresa há algum tempo, é interessante avaliar o histórico desse colaborador, identificando se eventuais problemas de desempenho são uma constante ou se parece ser uma fase ruim.

De uma forma ou de outra, é importante evitar palavras que levam a generalizações, como, por exemplo, “sempre” e “nunca”. Novamente, é melhor se ater a estatísticas e a fatos concretos, ok?

Mesmo se o profissional em questão for um novato (e, portanto, ainda não tiver um histórico dentro da empresa), o uso dessas expressões genéricas ou exageradas não é indicado. Afinal, ao contrário de serem construtivas, podem levar a um desânimo do profissional, fruto da falta de reconhecimento por parte de quem, para ele, é um líder.

3. Não rotular o profissional

Esse tópico está diretamente ligado aos anteriores e também tem a ver com exageros e generalizações, mas, dessa vez, em um campo ainda mais crítico: o limite entre o profissional e o pessoal.

Para um feedback realmente construtivo, é fundamental evitar rotular o profissional, independente de qual seja o rótulo utilizado. Acredite: nenhum rótulo é construtivo, além de romper justamente essa barreira sutil entre os campos profissional e pessoal.

Um rótulo é algo pobre e muito pouco profissional. Ao rotular alguém, nega-se toda a individualidade dessa pessoa, limitando, inclusive, suas chances de melhorar e ser um colaborador mais efetivo.

4. Propor um diálogo é essencial

A ideia de um feedback unilateral, onde só o gestor fala, já ficou para trás. Hoje, esses momentos são vistos como uma oportunidade de ter um diálogo com os colaboradores e, assim, analisar a performance do profissional, verificando se está ou não conforme às expectativas.

Por isso, é interessante deixar um espaço para que o colaborador converse com você. Faça perguntas quando necessário e mostre que, embora estejam em posições distintas, ambos têm o mesmo objetivo: o crescimento da empresa. É importante que o colaborador não veja o seu gestor como um vilão, mas como um aliado, como alguém capaz de orientá-lo a crescer e atingir objetivos.

5. Estabelecer planos, metas e estratégias

Especialmente em feedbacks negativos, quando temos que dar um retorno a um profissional que está com déficit em seu desempenho, estabelecer planos, metas e estratégias para o trabalho é fundamental.

Ao traçar esse tipo de planejamento, você ajuda o profissional a entender com mais clareza o que se espera dele, através de informações palpáveis e bem estruturadas. É imprescindível expressar-se com objetividade, fazendo uso de uma comunicação assertiva para incitar o desenvolvimento profissional de um colaborador.

Ainda tem dúvidas sobre como dar um feedback construtivo? Fale com a gente!

Fonte:

www.thespeaker.com.br  

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